quarta-feira, 13 de junho de 2018

To Russia, with faith e fatos bem catitas



Adoro Mundiais. E Europeus. E a Copa América. E o CAN. Quando aconteceu ter licença de paternidade, fiquei todo feliz por ter calhado num janeiro. Segui atentamente a competição Africana, torcendo pelo Mali - eu e o rebento - muito antes do advento Marega. Aliás, tão concentrados em ver os jogos estávamos que nem demos pela queda da pirralha do sofá abaixo. nem eu, nem ela, que ainda demorou uns segundos a berrar, para meu absoluto pânico. Pai do ano, naturalmente.

Já se vê que estou em véspera de me babar abundantemente com o Mundial da Rússia. Abre logo em grande estilo, com um anfitrião vs. malta das burcas. A Europásia contra o Médio Oriente, gás com fartura versus petróleo em barda. Na primeira fase é que há os jogos mais suculentos, como o fantástico Austrália / Islândia, o épico Panamá / Tunisia, ou o clássico Japão / Senegal.

E também há outros igualmente interessantes, embora menos coloridos, como o confronto Ibérico de quarta-feira.

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Por falar em nosotros y nuestros complicados hermanos, diga-se que chegamos a esta competição com um estatuto inédito: somos Campeões da Europa. Isto é, os maiores de entre boa parte dos muito grandes.

Eu cá acho indecente fazerem isto ao Passos Coelho e ao Portas e aos ministros deles. Então andaram os moços, e o país a reboque, a clamar aos quatro ventos que não senhor, nós não somos a Grécia, para agora estarmos para o Rússia 2018 como os Gregos para o Alemanha 2006. Ai, espera, esses nem chegaram a qualificar-se para o Mundial. Ufa, lá se safam Pedro e Paulo. Nós não somos a Grécia. Para grande tristeza da Catarina que já se estava a ver vizinha do Tsipras, mas do Alexis, o de esquerda, o à maneira, não o que ele depois se tornou, à conta da burguesia e assim, nem a Mariana, toda ela calores com o homem, já lhe pega.

Por acaso, é curiosa a comparação, sendo que a Grécia não é famosa pela sua expansão marítima, mas nem por isso deixou de ter os seus períodos áureos de escravatura. Ah poijé, bebé Catarina. e acrescente-se a exploração sexual desde idades bem tenras, em passeios pelos campos, mestres filósofos e seus tenros aprendizes. Justiça se faça, e por aí pode a Catarina descansar, era malta muito pouco chegada a heterossexualidades. Enfim, como diria Sócrates, só sei que o Carlos Santos Silva é que sabe. Ou assim.

Fica então estabelecido que não somos a Grécia e, pessoalmente, creio que vamos abrir a competição com uma vitória, só para contrariar o esperado empate. Se não estão a contar connosco, pois deviam. Os franceses é seguro que estão. Não há Eder, mas temos um Guedes com orelhas de abano prontinho para ajustar umas contas. Merci.

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Em A Culpa é do Cavani, escolhi apoiar a Nigéria, como segunda equipa. Os resultados, até ver, são espantosos. Ainda mal se sabia que eu era pela Nigéria e já estavam os millones a entrar. Sete ponto dois milhões, mais exatamente. Deve ser patrocínios à minha conta e isso. Ou então venderam o Etebo, uma delas. Vocês sabem que eu aprecio o moço, e torço para que faça um belo Mundial, mas quero mesmo, é ver quantos destes milhões serão investidos para o clube aqui das traseiras de casa fazer um campeonato tranquilo.

De resto, no que diz respeito às fatiotas, já ganhámos de goleada! Se pensam que ironizo, estão muito enganados. É confirmarem vocês mesmos. Só é pena ser em verde, mas nós bem sabemos que a escolha das cores das bandeiras é um mistério insondável. É olhar para a nossa. Também não tem muita graça que sejam conhecidos por Super Eagles, que parece nome de grupo organizado de adeptos. De qualquer forma, não consta que sejam perseguidos pela PJ, o que já marca uma enooooooorrrrrmeeeee diferença.

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Ora bem, então temos aqui o Tugão a correr por fora para Campeão e a Nigéria pronta para ser batida na final. Mas diz que há gente que não sei o quê os favoritos. Ora bem, se é para não perceberem nada de bola e dizerem o mesmo do que os outros todos, então a lista de favoritos, aqui na Tasca, fica ordenada assim:

1. Brasil
2. França
3. Alemanha

Eish, tudo malta que andou a dar forte na escravatura, credo.

E broxelências, quem é que acham que limpa o caneco?

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15 comentários:

  1. Espanha ou Alemanha. O resto é romantismo.

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    1. Veremos até onde a confusão confundiu nuestros hermanos...

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  2. Hmm... Aposto em Brasil, Alemanha e França!
    Espanha depois dos últimos desenvolvimentos não acredito.
    Surpresa talvez o Uruguai, com o Maxi soltinho pela linha :)

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    1. Não podíamos discordar mais :))))
      Maxi soltando, só se for do mate fora do prazo. Dos intestinos, ptt.

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  3. Eu cá, para além da das Quinas, torço pela seleção da Noruega. Que dizer?, simpatizo com o país.

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    1. E 2 chapadas nessas nalgas, hein? Hmmm, belas nalgas, por acaso.

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    2. Escusado será dizer que a Noruega nem sequer se qualificou!! Estão sempre mais preocupados em tomar banho juntos do que em jogar à bola, os teus noruegueses.

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    3. Ainda não perdeu, a minha Noruega, pois não? Quanto aos banhos juntos, a mim não me chateia nada! 😉

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  4. Alemanha
    Bélgica
    Argentina

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    1. Pois, a Bélgica...tanto talento...o que será que vai correr mal desta vez? A Argentina não tem hipótese! Se lhes corre bem, apanham o futuro campeão lá pelos quartos de final, penso eu de que...

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    2. Pois, a Bélgica. Foi a melhor. Hazard tem tudo para ser dispensado pelo retranqueiro do Mourinho. O gajo joga muito, mesmo.

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    3. A melhor foi a França. Claro está que faz parte do lote assinalado no post. Quem sabe, sabe.
      PS. Qual Brasil? Qual Alemanha? Nunca sube de nada...

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  5. Cá pra mim vai ser 3-3 no confronto ibérico, com 3 golos do Ronaldo pelas nossas cores, e 2 do Diego Costa - o tal que passou por Penafiel e ficou a gostar do vinho verde, e um golaço do Nacho... vai uma aposta?

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