terça-feira, 30 de abril de 2019

Panquecas, sempre!



Tenham em conta que eu sou um fulano que passa imenso tempo em comboios, em trânsito daqui para lá e volta. Nem sempre me dá para trabalhar, nem sempre me dá para dormir. E o tempo tem que se desfiar, certo?

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Reunidos, fumando. É possível que haja uma ou outra cerveja, das médias, mas desta perspetiva não podemos ter a certeza e ainda faltam uns tempos para haver VAR.


- Vamos rebentar isto tudo pá. É o que vos digo, isto só lá vai à bomba pá.
- Tem calma Óscar, estamos só a organizar uma manif. Se os tipos dos camiões de gasoil podem, nós também podemos. E então pessoal, Terreiro do Paço ou Palhavã?
- A mim dava-me mais jeito Palhavã que ia de metro. Haviam de fazer metro até à Praça do Comércio.
- Sim, sim, pois claro, até Santa Apolónia, já agora. - Gargalhada geral.
- Ao Aeroporto! - Mais risada.
- No Porto! No Porto é que haviam de fazer metro! - Gente agarrada à barriga.
- Oh, tábem, estava só a dizer, chatos do caralho.
- Leva-se umas Berlier e cabe a malta toda, não?
- Eu cá levo os petardos pá.
- Os panados, Óscar, os panados! Ainda nos vai arranjar problemas com a bófia, este.
- Está bem pá, majentão vamobora que já me está a dar o nervoso miudinho pá.
- É só amanhã, Óscar. Sossega o facho. Não te esqueças que é uma cena pacífica, contra a guerra e a opressão e essas coisas beras todas, ouviste bem? - Desconfiado.
- Quem é facho pá? Detono-te essas trombas que nem a tua mãezinha te reconhece pá! - Depois, entre dentes. - Panascas pá.
- Hã?
- Panados pá. Vou buscar os panados, era isso.
- Ooooordeeer! 

(Eu sou um mero narrador de mim mesmo, não tenho como explicar o facto de o tipo das gravatas garridas do Parlamento Inglês estar metido no 25 de abril. Aliás, cá está um dado histórico que escapou, até hoje, a quase toda a gente. Menos ao Marques Mendes, está claro. Esse de certeza que sabia ou, pelo menos, desconfiava. Pá.)

- Ora foda-se pá, se vamos ficar aqui a fazer sala, ao menos liguem o rádio pá. - Fazem-lhe a vontade.
- Eish, outra vez o Paulo de Carvalho! Já não há pachorra para o Paulo de Carvalho.
- Havíamos de ir lá e rebentar a Emissora Nacional pá.
- Lá estás tu com isso de... quer dizer, ao menos já se calava o Paulo de Carvalho...
- Estou-te a dizer pá.
- Safoda, eu alinho com o Óscar nisto da Emissora!
- Epá, então e nós ficamos aqui a ganhar mofo? Se é pra isso, também vamos andando. - Levantam-se todos menos um.
- Eu cá não quero ir já. Há panquecas ao pequeno-almoço, arranjam sempre merdas para fazer no dia das panquecas. Gosto das putas das panquecas, carago. Depois chegamos muntacedo e ficamos lá na manif montes de tempo sem fazer nada. Ainda por cima, toca-me sempre aturar as catraias do Mortágua. Haja paciência!
- Alguém tem que tomar conta das crianças, não te parece?
- Podiam deixá-las em casa, sei lá...
- Tás paneleiro do raciocínio? É uma manif, oh atrasado. Como queres que as pessoas saibam que é uma manif se não aparecer nenhuma mana Mortágua? Pensa, estúpido.
- Então sigo com o Maia, é?
- Sim, ide lá. Não te esqueças das fraldas e dos Dodots.

(Esta menção anacrónica não teve o patrocínio da marca citada, o que é uma manifesta infelicidade para este que vos escreve. Atentamente.)

...

- Oh Maia, olha lá, juntou-se aqui mais gente que povo, chiça. Isto não é a mesma malta que esteve aqui há uns dias a aplaudir o Caetano em Alvalade?
- É capaz. Eu não ligo à bola.
- São pois. A propósito do que o Caetano é que dava jeito que aparecesse na manif. Era sucesso garantido. Já se sabe que onde está um Marcelo, está a CMTV e depois vêm os outros todos ao cheiro da Laranjo.
- Não é mal visto, não senhor. Liga aí ao gajo.
- Ai liga! No meio desta multidão, só chego à cabine telefónica de chaimite. Para além de que tenho que ir mudar a fralda à Mortágua. Arranja-te Maia, eu estou cá só de baby-sitter, bebé.
- Oh Coiso, vê lá se apanhas alguém que esteja ao pé do Carmo pelo rádio. Diz para chamarem cá o Caetano. - Acende um cigarro e contempla a fragata que desliza no Tejo. É uma bela embarcação, não haja dúvida. Haviam de fazer daquilo um cacilheiro. Todo ele envolto em crochet. Era coisa para ficar engraçada. Estilhaçam-lhe a criatividade com um berro.
- Oh Maia, ele manda dizer que não está lá. - Encolhe os ombros como um emoji.
- Opá, preguiçoso do caraças! Não levanta aquele cu nem por nada. Qualquer dia também se esbardalha do assento e depois quero ver. Vou lá buscá-lo a ver se isto anima. Puta de manif mais chata. Se sabia tinha deixado o Óscar trazer petardos.
- Por acaso já ia, oh meu Capitão.
- Hã?
- O panadinho. Será que alguém se lembrou de trazer médias?

...

- É como lhe digo, caro Maia, fartinhos de tocar à campainha e nada. Ninguém responde. 
- Estará avariado o video-porteiro, talvez. Oh Coiso, chega-me aí o megafone...

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- Não pode ser! São os piços das Caldas outra vez? Estou? Estou? - Bate no telefone negro, de disco. Sim, existiu disso. - Está lá?
- Problemas, senhor Presidente do Conselho?
- Sei lá. Pelo sim, pelo não, vamos para o Carmo.
- Eish, isso é que não me dá jeito nenhum. Tenho que estar de madrugada em Santa Apolónia, para apanhar o comboio correio para Santarém. Ir agora para o Carmo...
- Quer cá saber do comboio, homem. - A exasperar.
- Ainda se houvesse metro até Santa Apolónia, podia ser que... - O outro desata a rir.
- E até ao aeroporto? Não lhe dava jeito o metro, não? - Ri alto. - Ora deixe-se de lérias e chame um carro. Avançamos para o Carmo que parece que há movimentos estranhos na Praça do Comércio.
- Alguma manif que desceu da Avenida da Liberdade, talvez?
- Não pode ser. É a tropa.
- E a tropa não se pode manifestar, senhor Presidente do Conselho? Se calhar está a tropa farta da guerra.
- Pois claro, oh Coiso, e depois vem a Polícia e faz greve ou assim. Olha, invadem os degraus da Assembleia, por exemplo. Deixe-se de parvoíces e providencie o automóvel que lhe pedi! - Já muito vermelho.
- Já vai, senhor Presidente do Conselho, já vai. Por acaso, ainda outro dia estava a pensar. Isto bem esgalhado era a gente pegar no telefone, marcar um número e pumbas, os tipos no automóvel saberem logo a nossa morada e aparecerem-nos aí à porta. Não era catita, senhor Presidente do Conselho?
- Não, Coiso, não era catita. É estúpido, só isso. Havias de ter ido para Parodiante de Lisboa, tu.

...

- Batem à porta, senhor Presidente do Conselho.
- Não abras, Coiso! - Pálido.
- Oh, tanto me faz, já não chego a horas a Santarém e não. Tenho o dia todo para fingir que não está cá ninguém. Gostava era de perceber porquê.
- Não sei Coiso, parece que foram rebentar a Emissora Nacional. Diz que foi o Paulo de Carvalho. É um ataque coordenado às rádios. O comuna do Zeca atacou a Renascença. - Benze-se.
- Ui, agora é que nem à hora de jantar lá estou. Olhe, parece que é o Maia que está lá fora a chamá-lo.
- É a revolução! - Procura esconderijo, feito barata tonta.
- Ora, que exagero senhor Presidente do Conselho. Vai-se a ver é para irem ao Martinho tomar um xiripiti. Olhe, lá está outra: metro no Terreiro do Paço. Hein? Diga lá que não dava jeito.
- Fartinho dessa história do metro, chiça, penico, cocó. - Aos pulos como uma criança mal educada.
- Não pragueje, senhor Presidente, olhe a sua tensão.
- Você tira-me de mim, Coiso! Sempre com a trampa dos transportes. Táxis por radiotelefonia, metro aqui e ali e no caralho mais velho. E depois essa fixação em apanhar o comboio para Santarém! Tenho os nervos num frangalho. - Deixa-se cair numa poltrona. Derrotado.
- Ofende-me,  senhor Presidente do Conselho. Procuro servi-lo da melhor forma, cumprindo com os meus deveres com todo o brio. Está claro que, de momento, deveria estar descansado em Santarém. Apesar disso, aqui estou, firme no meu posto, a ouvir estes disparates de uma suposta Revolução. - De beicinho a tremer.
- Mas afinal, porque é que você está tão interessado em Santarém? - Já sem esperança.
- Panquecas, senhor Presidente do Conselho. - Diz e bate as palmas. - Hoje é dia de panquecas. Todos os 25 há panquecas. Bem boas, as panquecas do quartel de Santarém. 
- Oh foda-se, desisto! Vá lá fora e informe o Maia que entrego o poder. Quero ir para a Carregueira imediatamente.

...

- Hã? Mas qual poder?
- Pois é como lhe conto, estimado Maia. O senhor Presidente do Conselho manda dizer que lhe entrega o poder e pede encarecidamente que o leve daqui. - Olha, outra vez o emoji dos ombros.
- Oh jovem, eu lá tenho tempo para essas brincadeiras? Tenho que voltar prá manif. Não tarda, está lá o Mortágua para levantar as petizas e se eu não estou desata logo a abusar e ainda gama alguma Berlier. Parecendo que não, as Berlier não crescem nas árvores.
- Pois, não sei que lhe faça.
- Só se pedir ao Spinola que passe cá e receba a encomenda.
- O poder.
- Ou isso, tanto se me dá. - Vira as costas, avança um passo. Detém-se, volta atrás. - Oh Coiso, eu não o conheço de algum lado?
- Sim, Capitão. Já nos cruzámos em Santarém. - Com um largo sorriso.
- Ah, costuma lá parar, é?
- Todos os 25, meu capitão.
- Panquecas hein? Seu lambareiro. - Sorriem cúmplices.

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Viva este pouco que ainda nos vai restando: Liberdade!
Peço imensa desculpa. Grato pelo vosso tempo. Eu saio sozinho, obrigado.

quinta-feira, 25 de abril de 2019

Passadiços de Colombo


Sabem quando a vossa cara metade vos pergunta: Ôblá, quem é a Josineide/Armandão ? (riscar o que não interessa) E vocês desatam a dissertar sobre os motivos pelos quais o micro-ondas anda há seis meses a fazer um barulho estranho? Fazem-no com tanto pormenor que a contraparte pensa de si para consigo: Oh fuoda-se, a Josineide/Armandão (já é a segunda vez que alguns de vós mentem a riscar) que te ature! E diz: Olha, deixa lá isso, vamos antes comer uma francesinha. (A ver se te calas maizámerda do electrodoméstico – isto só pensam, não dizem. Dissimulados/as pá!)Ora bem, os Cavanis tinham sobre a mesa o FCP vs Sta Clara. Pois claro que falámos do Varzim, do Lourosa, da Ovarense e do Omónia Nicósia. 
Qual jogo no sábado? A torradeira parece que cheira a queimado, não? 
Prá semana é que é!
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sexta-feira, 19 de abril de 2019

Uma baqueta nos cornos



A centralização dos direitos televisivos, a análise aos media e respetivos organogramas e cadeias de decisão, os esquemas táticos favoritos de Bobby Robson e António Oliveira, o flagelo das minhocas no cérebro e dos caroços nos pés. 
Tudo isto e a mãe da Sílvia na Terra do Nunca. Imperdível.
Qual Liverpool? Isso há?

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segunda-feira, 15 de abril de 2019

Postais da bola: Portimão (com pausa e abaladiças)



Ah, Portimão, com o seu hipermercado Continente, o seu Pavilhão Multiusos, o cheiro a sardinha debaixo da ponte sobre o Arade.

Por acaso, sempre que penso nesta excelsa localidade, para além de me ficar a apetecer pimentos assados e batata cozida com pele, lembro-me da minha prima Beta, infelizmente detida nos calaboiços de um país obscuro do sudeste asiático. É gente que leva muito a peito isso do tráfico, já se sabe.

Ai a Betinha, uma cachopa roliça, feminista radical. De tal maneira que nunca aquela sovaqueira teve vislumbre de uma lâmina. Nem de água e sabão, já que falamos nisso. Já se vê que depois aquilo ressoa e tende a feder. Muito boa moça, a Beta, desde que a uma distância segura para a narina. O que nunca foi obstáculo ao são convívio familiar, pois que para além do pelo intenso, herdou igualmente da família o timbre peixeiro e o berro pronto.

Olha, por falar em intenso, quem esteve há pouco por Portimão, foi o nosso fêcêpê. E se no Vietname o número era 19 (hey, broda Bertocchini), em Portimão é 3...

                                                                    (Pausa para pequena nota do autor

Pequena Nota do Autor:

Tu que percebeste o cameo ali em cima, fica sabendo que é muito provável que já tenhas vivido mais tempo do que aquele que te falta gozar. Sendo uma mera questão de probabilidades, não esmoreças, porque as probabilidades de vez em quando são uma batata (hey, broda Vassalo). Hmmm, cozida com pele. E pimentos assados. 

Fim da pausa para pequena nota do autor)

                                                                                  3 pontos, 3 golos e 3 nomes.

...

1. MAREGA

Diz que o Moussa não marcava desde que a Betty Grafstein entrou na puberdade, maijómenos no tempo em que os mamutes começaram a ver a vida deles a andar para trás; e que tem menos golos na Liga que o legítimo da anterior tem pelos no olho do cu; e que estava bem era a assentar tijolo ou a porteiro de um estabelecimento de diversão noturna na Praia da Rocha.

Faça-se aqui um pequeno desvio para saudar os industriais da noite portimonense, que muito mal passaram entre janeiro e agosto do ano passado, tendo-lhes valido os bandos de bifas semi-desnudas e a manada de trolhas entusiastas do tunning da margem sul. Uma qualquer, pois claro, que aqui não se discriminam margens. Felizmente chegou a bonança e em setembro as contas já estavam de novo equilibradas e a garrafa do Paulinho repousava destacada nas prateleiras VIP. É o que se chama o tempo das vacas gordas. Alimentam-se muito à base do fast food, as bifas.

Ah, sim, isto era do Marega, perdoai. Eu, às primeiras, concordo com quase tudo aquilo. E quando me dizem, ah e tal, olha ele ao lado dos mitos e disparam Falcão, Lisandro, Jackson, o inteiro, Bibota Gomes (curiosamente, muito raro dizerem Jardel), não tenho remédio senão acenar e perder o olhar nesse horizonte nostálgico. Mas depois, embirro de pensar um pedacinho e... epá, espera lá...

Esses todos, sim senhor, majé para o lugar do Tiquinho, poijé? É que nenhum deles podia fazer o que o Moussa faz. Ora, então majisso de escapar pela lateral, até o Hernâni...só que não. O Moussa não é só rápido. É igualmente um bisonte. No melhor sentido de bisonte, está claro. Uma besta que arrasta a bola - e este é o termo certo - e o jogo para onde embicar. Aos solavancos, aos tropeções, como se estivesse a lavrar um hectare de milho. Em dois anos de mister Conceição, já vi muita gente tentar, ainda não vi ninguém conseguir. É eu e o treinador. Não há outro que possa servir, ao mesmo tempo, de saída para uma fraca construção, de alternativa a uma pobre ideia de jogo, de poço de energia para que os outros respirem e de esperança para toda a nação azul e branca que, do nada, apareça um golo. Que ainda por cima os marque, poucos para uns, muitos para outros, é um bónus. Se for com a souplesse  de Portimão, bem, aí já é a gozar com as nossas trombas, malta que gosta é de gente que trata bem a bolinha. O Moussa é o Khal Drogo, a bola é a sua cadela. Umas lamparinas e de quatro, ohfaxabôr! E de repente, dá-lhe para ser fofinho.

Que me digam, oh Silva, mas eu cá aborrece-me essa espécie de piparote na bola. Eu cá gosto é de futebol, é outra coisa. Primeiro, estão errados, porque futebol é isto tudo. Depois, estão certos, porque eu também gosto é de outra coisa. Mas disso, meus lindos meninos, não tem o Moussa culpa nenhuma! Só mesmo a de, contra vocês e eu, conseguir, muitas vezes só por si, fazê-la resultar. 

No fim do dia, estaremos bêbados nos Aliados a comemorar, graças também ao Moussa. Ou confortavelmente alapados nas nossas redes sociais favoritas, a desancar o Marega como se não houvesse amanhã. Ide majé trabalhar, seus lanzeiros!

2. PEPE

A verdade é que estava tudo a correr bem e chegou o Pepe. Pumbas, 7 pontos de avanço cucaralho! Havemos é de convir que não será culpa do Pepe. Aparece  aqui porque me apetece dizer que é o nosso segundo melhor central e que, para mim, ainda bem que cá estará para o ano. Uma vez que o melhor já lá vai. O Pepe é assim a modos que o grão-vizir Iznogoud. Vai ser Califa no lugar do Califa. É melhor que o terceiro melhor em tudo e ainda consegue escorregar menos. Viva o Pepe.

3. BRUNO COSTA

O tipo a quem a aparente afirmação definitiva do puto Bruno mais jeito dá, é o... Sérgio. O que é estranho, porque é o homem que poderia ter proporcionado isto muito antes. Ele lá saberá porque é que agora é que é o tempo. Mas que lhe dá jeito, isso dá. É que o Costa é dos nossos, nado e criado, e a malta tem sempre dificuldade em dizer que espanhóis pequenitos deviam fazer as vezes de tugas igualmente pequenitos.

Que o Bruno é jogador da bola, disso também não tenho dúvidas. No entanto, espero que o treinador não caia no contrassenso de lhe pedir coisas parecidas às que faz Oliver. É que não são, nem lá perto, o mesmo jogador. Não é uma questão de melhor ou pior - sobre isso tenho a minha opinião e ela não é para aqui chamada - é uma questão de diferença. O Costa é como que o André André, mas em bom. E chuta, ainda por cima. 

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Duas abaladiças:

Primeiro, devo clarificar a Conferência de Imprensa de antevisão deste jogo, por parte do nosso treinador. O que ele disse é que esta época ainda tem tudo para ser uma época à Porto. Certo? De certeza que sim. Ganhámos a Supertaça, perdemos nos malditos penalties a Taça da Liga, ainda vamos ser Campeões, levantar o caneco em Oeiras e, com tino e um pedaço de sorte, vai-se a ver e vamos a Madrid buscar a orelhuda. Upa, estaríamos ao nível do Mítico. Podemos! (inserir emoji de braço musculoso)

Acredito que foi esta a intenção, porque ganhar a Supertaça ao Aves, perder a Taça da Liga, ficar em segundo no Campeonato, lerpar no Jamor e nos quartos da Champions, não poderia ser considerada uma época à Porto. Raios, agora lembrei-me do Peseiro, vá lá eu saber porquê...

Finalmentes, quarta-feira, no Dragão, às costas do Marega. É claro que é possível, embora não propriamente provável ;) 

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domingo, 14 de abril de 2019

AVISO



Reabre brevemente a TASCA DO SILVA, com a mesma trampa de gerência, o serviço de sempre e o menu do costume. Para quem se lembrar...


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...this party ain't over 'till I say so!