terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Para que a memória perdure...



Ter consciência da nossa capacidade para odiar é o primeiro passo para que não se repita. Independentemente da cor, do credo, do género, nós, Homens, fomos, somos e seremos capazes de Auschwitz-Birkenau. 

E do seu exato contrário também! Die liebe macht frei.

5 comentários:

  1. O mal da História está, no limite, na capacidade que os Homens têm de se distanciar dela; temporal ou geograficamente.

    Aprendemos alguma coisa nos relatos, nos livros, nos filmes, nos documentários, na escola? Acredito que sim, mas também acredito que na maioria das vezes, "quando os astros se conjugam e os planetas se alinham", o Homem não consegue resistir à sua natureza egocêntrica, residindo aí a sua capacidade de reproduzir Auschwitz-Birkenau. Somos tão fracos ou tão fortes quanto a nossa natureza.

    Die Liebe macht dich gefangen.

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  2. O seu "italiano" é um mimo Gabriela :) E está aí tudo o que penso, exceto que acredito que não há uma natureza. Aliás, há, mas é multipla, compreende os dois lados: o bom e o mau, o doce e o amargo, o fraco e o forte, etc. E também não acredito que o liebe nos prenda. Mas se nos prende, então quero a minha farda às riscas...

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    1. A nossa natureza? Não!... o problema é o ser humano existir... Hummmm e não haver aspiradores naquela altura... se tivessem aspirados bem as cinzas... já não se tinha levantado tanta "poeira"...
      Bjs. amigão!

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  3. b-r-a-v-o
    (apesar da lúgrebe temática, a qual de facto não deverá ser esquecida. nunca!)

    abr@ço
    Miguel | Tomo II


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  4. Caro Anónimo (cria lá uma porra de uma conta para mudares de nome pa!), é que nem os Rainbow XPTO conseguiriam aspirar tanta cinza. Mas o ponto é mesmo esse: conseguimos viver com toda a trampa que fazemos. Ás tantas não é mesmo uma questão de natureza, é-nos apenas natural, somos nós...
    Miguel, não será esquecido! Infelizmente acho que a capacidade para odiar é ilimitada, desde que devidamente estimulada, mas há limites para a "poeira" (ali do Anónimo) que se pode esconder debaixo do tapete... A Gabriela explicou: desde que nos convenha de alguma forma, na altura especifica, é porque deve estar bem. Ela chamou-lhe egocentrismo humano, eu aposto que o Anónimo (porque o conheço eheh) lhe chamaria seleção natural darwiniana (sem a conotação nazi, claro). Estão certos os dois. Mas somos uma especie ainda em evolução e vai chegar uma altura em que perceberemos que para manter o dominio do planeta, teremos que deixar de nos odiar. Eventualmente...

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