quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

hiperligação | 92º shooter: Opus II - Olá e adeus (ou vait'embora)



vou deixar as análises ao jogo de anteontem, em Moreira de Cónegos, para quem de direito e que muito prezo – a começar pelo dono da tasca mais as suas culpas, lá nos Cavanis deste mundo. eles são entendidos nessas matérias e quem sou eu para discordar deles (e delas)…

portanto, o que me traz aqui, hoje, é basicamente expressar publicamente o desabafo de que dormi mal. muito mal. aliás, nem dormi sequer e estou de directa. é que prometeram-me que, mesmo conscientes das dificuldades no campo em questão, «queremos, como equipa, assumir a responsabilidade de ter que ganhar o jogo e da importância dos três pontos na nossa caminhada». isto foi o que me prometeram. mas, findos aqueles 90 minutos (mais os descontos), o que sobra é muito poucochinho, mormente em termos de futebol jogado. e isso é que me deixa chateado com um F bem maiúsculo!

é certo que o Moreirense não iria facilitar em Nhaga – ou não houvesse uma qualquer Boaventura por lá, alegadamente via “maletines Louis Vuitton” (como sempre), porque a César o que terá que ser de direito. mas, que diabo!, sempre foi assim e s-e-m-p-r-e assim será.

mais uma vez, voltámos a dar de bandeja 45 minutos de avanço ao adversário, apesar de algumas jogadas interessantes e do movimento de alguns jogadores… e isso, parecendo que não e numa altura da época como esta, irrita-me solenemente. nesses 45’, foi evidente que Óliver não foi o dínamo que se desejava e que Herrera não foi o pêndulo que fez esquecer Danilo, antes pelo contrário. sobrou Paulinho, em estreia a titular, num jogo bem conseguido e o único com alguma clarividência nos passes de ruptura, com Brahimi em baixo de forma (mas já lá vamos). {momento para informar que me refiro exclusivamente ao meio-campo, por ser o ponto nevrálgico, no meu entendimento, na partida em causa. foi muito pela sua inépcia que se explica o desacerto no resultado final.}

também não gostei Nhaga dos instantes finais, com o recurso a um “chuveirinho” sôfrego, nunca antes visto nesta época – o qual explica a entrada de Sérgio Oliveira no jogo, numa tentativa de acerto naquele (e que até ida dando certo, não fosse o olho-de-lince do bandeirinha). mas que porra de desespero foi esse?! não há outra forma de se tentar chegar ao golo?! pelos vistos, não! 😱

inclusive deu para perceber (bem) que esta equipa está exausta, numa altura crucial da época e quando se avizinham dois meses intensos, com jogos de três em três dias ‘non-stop’. da defesa para o ataque, Alex, Felipe, Herrera (mesmo não se notando muito), Brahimi, Marega, Aboubakar: t-o-d-o-s extenuados, sem poderem com uma gata pelo rabo. e Sábado há mais, com a recepção aos ‘gverreiros do Minho’, num jogo intenso, onde se espera que o guarda Abel e ‘sus muchachos’ “paguem a factura” do jogo (muitíssimo) menos conseguido de ontem.

portanto, esta é Parte Primeira deste texto: foi-me prometido algo que não foi cumprido, de todo, numa espécie de “olá, adeus!”, onde me senti defraudado e as minhas expectativas foram arrasadas. não gostei. e sei que o ‘coach’ Sérgio Conceição também não. Sábado espero estar lá, “ao vivo e a cores”, para tirar essa teima e porque é nestes momentos, de menor fulgor, que se deve marcar presença e apoiar a Equipa.

...

já a Parte Segunda deste texto é muito breve e explica-se com uma espécie de superstição bacoca (como eu): parece que o anunciado regresso deste que te escreve, num espaço alugado por um Amigo destas andanças, não trouxe Boa Fortuna.

Assim, Sábado lá estarei, como referi, ali em cima – não só para tirar as teimas com o Sérgio, mas sobretudo para saber se há qualquer espécie de regresso de um célebre “pé frio”, que não desejo. de todo! 😱



post scriptum pertinente:

há todo um filme que é impossível não referir e que influenciou e muito!, o desfecho do jogo de ontem. refiro-me à “encomenda” que foi a nomeação de luís ferreira (apitador de serviço) e de manuel oliveira (para #aVARiado). Por exemplo, se as Leis do Jogo tivessem sido cumpridas, logo à meia hora da partida o nr 10 do Moreirense (Bilel) teria visto, no mínimo, um cartão amarelo, e conforme o disposto no ponto 12 daquelas (“Faltas e Incorrecções”). é que até teve uma acção idêntica à de Alex Telles em Vila do Conde, na época passada, logo à primeira jornada. parece que não, mas a amostragem daquele cartão teria condicionado a acção de um gajo que passou o tempo todo a distribuir “fruta da boa” em tudo o que mexia. é só um exemplo, entre outros mais flagrantes.

sem me querer alongar muito nesta temática, pois qualquer Perdigão sabe bem mais do que eu, deixo para reflexão e para termo comparativo o que a imagem ali em cima ilustra. convém referir que foi validado aquele golo, exactamente no mesmo estádio e no mesmo lado onde o do Waris não contou para o Totobola e/ou Placard. e que até deu origem a conferência de imprensa surreal do jeBus que tentou explicar, à sua maneira, o facto do cotovelador argelino não estar em fora-de-jogo...

é caso para recordar palavras sábias de Adão Mendes, em Janeiro de 2014:
«quanto às #missas, temos bons #padres para todas, incluindo as da Liga e as da Juventude Operária».

“disse!”


Miguel Lima | 92º minuto
(este espaço será sempre escrito de acordo com a antiga ortografia. limices.)

5 comentários:

  1. Tá dito...tá dito. O que é que um gajo vai comentar? Nhaga.

    Espera...Nhaga não. Uma coisa:
    Espero que esse pé frio, no sábado, não seja iniciado pelos pipoqueiros assobiadores ao primeiro passe falhado. Metem-me nojo!

    Agora sim. Nhaga a acrescentar.

    Grande abraço aos 2 👍💪🏻🇸🇻

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    1. De certeza que não! Até porque apanhava uma cachaçada tal, que ficava alguns 10kg mais magro. Sei lá, lembrei-me.

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    2. Não falo do Lima. Ele não gosta de pipocas. É mais francesinhas :))
      Mas infelizmente não faltam pipoqueiros a meter fastio.

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    3. Agora é tarde. Já toda a gente sabe que chamaste Pipoqueiro ao Lima. É triste...

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