Aguenta, aguenta... |
Ah, já tinha saudades de um clássico em sinal aberto. Infelizmente, pelo que percebi, acabei por me enganar e ver outro jogo qualquer, embora fosse tudo muito parecido em termos de equipamentos e fronhas das pessoas. Até havia lá um gajo com ajorelhas do Herrera, vejam bem.
No meu jogo, os de verde pareceram ter aprendido qualquer coisinha e enfrentaram bem a intensidade que quisemos colocar na partida. E colocámos. E eles também. A partir do quarto de hora, a coisa foi completamente equilibrada. Bom jogo? Nem por sombras. Estranhamente, os senhores da televisão juram, ainda agora, a pés juntos, que se tratou de uma soberba joga, em que os gatitos de Alvalade estiveram lindamente e por cima e assim, ainda que fosse pouco maijómenos equilibrado. Well...
Olha, mesmo equitativo foi o senhor do VAR. Como a missão é beneficiar os lampiões, seja em que circunstância for, é natural que se sintam um bocado perdidos numa competição em que o 5LB não joga. Vai daí, palmaram os lagartos e, não satisfeitos com isso, palmaram-nos a nós também. Anda lá Orelhas, faxabôr de fazer chegar os voucherzinhos aos moços e nada de lhes martelar a nota.
ATUALIZAÇÃO: Escrevo o que vejo. Quando se vê a segunda vez, revê-se, lá está. Revistos os lances, devo corrigir: o senhor do VAR prejudicou apenas os do costume. O pinheiro holandês estava em fora de jogo antes de ser agarrado na área, pelo que não há penalty. Já o Soares, continua a parecer-me em posição legal. Tranquilo Orelhas, os rapazes continuam a merecer os jantares.
REATUALIZAÇÃO: Afinal, foi-se a ver, eu tinha razão, como é normal. Até estava a estranhar. Por motivos estes e aqueles, derivados da lei, era mesmo penalty para os lagartos. Onde se lê “atualização”, aqui em cima, não se leia nada. É isto.
RE-REATUALIZAÇÃO: Já não é nada penalty outra vez! Olha, safoda maijisso, acho muito bem que não tenham marcado merda de penalty nenhum. Mas se é pela lei, então que se divulgue tudo e não apenas o que lhes interessa. Está tudo AQUI, a páginas 92. Agradecido ao xôr Azul e Branco, pelo pertinente alerta e pela indiscutível fonte.
Este período fica marcado por duas lesões que, na minha opinião, marcam a diferença entre as equipas e os técnicos.
Danilo teve que sair e o FCP passou a jogar com Oliver, Herrera e Oliveira no miolo, perdendo claramente a dimensão física. Num jogo que se disputava essencialmente nesse capítulo - intensidade, raça, força - é admirável que não só não tenhamos perdido o meio-campo, como ainda tenhamos passado a estar mais por cima e com melhor controlo da partida. Mesmo que individualmente Herrera se tenha voltado a baralhar mais do que vinha sendo normal, Sérgio Oliveira tivesse entrado ao intervalo para o seu próprio lugar e Oliver... - safoda, batam à vontade - Oliver é o melhor, ponto. Substituiu Danilo e lutou. Substituiu o Oliveira desaparecido e lançou o ataque. Tapou buracos ao Hector. E ainda fez de Oli em algumas ocasiões, pelo menos duas delas a merecerem melhor seguimento de Herrera e Marega - o último ainda tentou chutar à baliza, o primeiro só percebeu que a bola era para ele e ia perfeitinha quando o Teco deu um cachaço no Tico e o acordou. Era tarde. Ainda assim, em conjunto, vénia para os três e o resto da equipa, por terem demonstrado que juntos conseguem superar a ausência - por quanto tempo? - do pilar.
Do outro lado, Gelson também se magoou e teve que sair. E aqui está a diferença entre os treinadores, ainda que, ao fim de TRÊS épocas - 3! - o bom do Jergo Juses chegue à final de uma Taça. Da Liga. Poderá - eventualmente! Vai Paciência! - ganhar um troféu. Ora, o autoproclamado génio da bola, fez entrar para o lugar de um dos seus mais importantes ativos de ataque...o Battaglia. Portanto, um médio de características predominantemente defensivas e útil para a luta do meio-campo. Que perdeu na mesma. Porquê? Porque Battaglia entrou para entupir a faixa ao bom do Brahimi. Isto é, o que o grande maior mais melhor bom treinador do Universo conhecido - e alguns arredores desconhecidos também - fez, foi tentar bloquear o adversário, mesmo que isso significasse abdicar de construir. Barricou-se e esperou ganhar de alguma improvável maneira. É bem sabido que todos os cães têm sorte.
Da segunda parte, um senhor da televisão disse que não tinha sido tão boa quanto a primeira. Está claro que eu estava a ver o tal outro jogo e, por conseguinte, tive mais sorte do que ele e vi melhor futebol. Com uma equipa notoriamente superior à outra. É certo que o nosso poste esteve soberbo a parar uma cabeçada numa bola parada, mas é indesmentível que nos pés de Marega, Aboubakar, Ricardo e na cabeça de um moço que ainda não decorei o nome, o nosso Porto - oh Campeão - teve a merecida vitória. Que deixou escapar, mesmo que San Iker não o merecesse.
Assim como é irrefutável que somos melhores, mesmo não tendo sido brilhantes. Isso não fica para a história? Fica pois. Verão em maio, nos Aliados. E em Oeiras. Meet you there, mister. E nada de andar para trás com mais esta afirmação. Eu ouvi!
...
Todos de pé e sem voltar as costas como o treinador.
ResponderEliminarO homem teve que ir mandar um tweet ao Pedro Ribeiro, não seja assim...
EliminarNão percebi essa do Sérgio... então aquando dos penalties, foi ao bar beber um??? Tinha que dar nisto: mais uma seca nesta embruxada taça... da ex-cerveja!
ResponderEliminarAté fiquei com sede, carago!
Manda vir 2!
EliminarTambém não percebi bem o que o Soares disse ao Sérgio Conceição, mas pelas expressões tendo a concordar com o Soares. :)))
EliminarFoi ao bar preencher a ficha para a marcação dos Finos de penalty.
ResponderEliminarNão é dificil adivinhar os amigos que lá colocou: Toni, Manuel Vilarinho, Toy, Fernando Rocha e (espectáculo) Fernando Mendes.
Tudo grandes rematadores.
Por acaso, acho que devia ter posto o Oliver a marcar :)))
EliminarTambém acho. Era moço para não acertar no poste nem no meco...
EliminarO que dava golo. Nem mais.
Eliminarkkkkkk e a bola chegava à linha de golo?
EliminarSe os penaltys fossem como no hoquei, era o mais indicado, realmente.
Oh senhor, o Oliver até de cabeça marca penalties. E com barreira.
EliminarA festa que eu fiz quando o Soares marcou o golo e o balde de gelo pela cabeça quando o artista do apito decide anulá-lo. Ainda por cima tive que aturar os sportinguistas, ajudados pelos adeptos do Setúbal (queriam que fossem eles a ganhar por causa do Paciência). Depois saio de beiça caída e tenho à espera uma lampiona de Benfica que me diz com aquela condescendência toda "Deixa lá, ganhas para a próxima". Resultado, três medronhos de pen... coiso!
ResponderEliminarMesmo! É como estar à beira do orgasmo e descobrir que a moça está pejada de clamidia! Olha, junta-te aos do Setúbal no sábado. Pode ser que os medronhos sejam de alegria...
EliminarPS. Já mandavas uma garrafa para a Tasca.
Grande Silva,
ResponderEliminarFui só eu que vi o Porto a entrar em 442 com o SO na direita? Só com a entrada do Oliver é que mudamos para 433?
Não revi nada do jogo mas fiquei com essa ideia...
Abraço
Yep. Pelo menos com bola. Foi pouco tempo.
ResponderEliminarE também sem bola. Foram 10min. Mas foi estranho. Eu não percebi muito bem o que pretendia. Mas tudo bem.
EliminarAbraço
Superioridade no meio a defender, manter os centrais sob pressão no ataque e ter uma opção de posse diferente nas duas alas. Pode ser...
EliminarNos primeiros 20 m foi mais à Ramaldense e SC com os dedos à procura da barba.
ResponderEliminarÉ. Mas ajeitamo-nos no estilo Ramalde na lama. ;)
Eliminar