quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Todos de pé! ( Atualizado, reatualizado e re-reatualizado)

Aguenta, aguenta...

Ah, já tinha saudades de um clássico em sinal aberto. Infelizmente, pelo que percebi, acabei por me enganar e ver outro jogo qualquer, embora fosse tudo muito parecido em termos de equipamentos e fronhas das pessoas. Até havia lá um gajo com ajorelhas do Herrera, vejam bem.

No meu jogo, os de verde pareceram ter aprendido qualquer coisinha e enfrentaram bem a intensidade que quisemos colocar na partida. E colocámos. E eles também. A partir do quarto de hora, a coisa foi completamente equilibrada. Bom jogo? Nem por sombras. Estranhamente, os senhores da televisão juram, ainda agora, a pés juntos, que se tratou de uma soberba joga, em que os gatitos de Alvalade estiveram lindamente e por cima e assim, ainda que fosse pouco maijómenos equilibrado. Well...

Olha, mesmo equitativo foi o senhor do VAR. Como a missão é beneficiar os lampiões, seja em que circunstância for, é natural que se sintam um bocado perdidos numa competição em que o 5LB não joga. Vai daí, palmaram os lagartos e, não satisfeitos com isso, palmaram-nos a nós também. Anda lá Orelhas, faxabôr de fazer chegar os voucherzinhos aos moços e nada de lhes martelar a nota.

ATUALIZAÇÃO: Escrevo o que vejo. Quando se vê a segunda vez, revê-se, lá está. Revistos os lances, devo corrigir: o senhor do VAR prejudicou apenas os do costume. O pinheiro holandês estava em fora de jogo antes de ser agarrado na área, pelo que não há penalty. Já o Soares, continua a parecer-me em posição legal. Tranquilo Orelhas, os rapazes continuam a merecer os jantares.
REATUALIZAÇÃO: Afinal, foi-se a ver, eu tinha razão, como é normal. Até estava a estranhar. Por motivos estes e aqueles, derivados da lei, era mesmo penalty para os lagartos. Onde se lê “atualização”, aqui em cima, não se leia nada. É isto.
RE-REATUALIZAÇÃO: Já não é nada penalty outra vez! Olha, safoda maijisso, acho muito bem que não tenham marcado merda de penalty nenhum. Mas se é pela lei, então que se divulgue tudo e não apenas o que lhes interessa. Está tudo AQUI, a páginas 92. Agradecido ao xôr Azul e Branco, pelo pertinente alerta e pela indiscutível fonte.

Este período fica marcado por duas lesões que, na minha opinião, marcam a diferença entre as equipas e os técnicos.

Danilo teve que sair e o FCP passou a jogar com Oliver, Herrera e Oliveira no miolo, perdendo claramente a dimensão física. Num jogo que se disputava essencialmente nesse capítulo - intensidade, raça, força - é admirável que não só não tenhamos perdido o meio-campo, como ainda tenhamos passado a estar mais por cima e com melhor controlo da partida. Mesmo que individualmente Herrera se tenha voltado a baralhar mais do que vinha sendo normal, Sérgio Oliveira tivesse entrado ao intervalo para o seu próprio lugar e Oliver... - safoda, batam à vontade - Oliver é o melhor, ponto. Substituiu Danilo e lutou. Substituiu o Oliveira desaparecido e lançou o ataque. Tapou buracos ao Hector. E ainda fez de Oli em algumas ocasiões, pelo menos duas delas a merecerem melhor seguimento de Herrera e Marega - o último ainda tentou chutar à baliza, o primeiro só percebeu que a bola era para ele e ia perfeitinha quando o Teco deu um cachaço no Tico e o acordou. Era tarde. Ainda assim, em conjunto, vénia para os três e o resto da equipa, por terem demonstrado que juntos conseguem superar a ausência - por quanto tempo? - do pilar.

Do outro lado, Gelson também se magoou e teve que sair. E aqui está a diferença entre os treinadores, ainda que, ao fim de TRÊS épocas - 3! - o bom do Jergo Juses chegue à final de uma Taça. Da Liga. Poderá - eventualmente! Vai Paciência! - ganhar um troféu. Ora, o autoproclamado génio da bola, fez entrar para o lugar de um dos seus mais importantes ativos de ataque...o Battaglia. Portanto, um médio de características predominantemente defensivas e útil para a luta do meio-campo. Que perdeu na mesma. Porquê? Porque Battaglia entrou para entupir a faixa ao bom do Brahimi. Isto é, o que o grande maior mais melhor bom treinador do Universo conhecido - e alguns arredores desconhecidos também - fez, foi tentar bloquear o adversário, mesmo que isso significasse abdicar de construir. Barricou-se e esperou ganhar de alguma improvável maneira. É bem sabido que todos os cães têm sorte.

Da segunda parte, um senhor da televisão disse que não tinha sido tão boa quanto a primeira. Está claro que eu estava a ver o tal outro jogo e, por conseguinte, tive mais sorte do que ele e vi melhor futebol. Com uma equipa notoriamente superior à outra. É certo que o nosso poste esteve soberbo a parar uma cabeçada numa bola parada, mas é indesmentível que nos pés de Marega, Aboubakar, Ricardo e na cabeça de um moço que ainda não decorei o nome, o nosso Porto - oh Campeão - teve a merecida vitória. Que deixou escapar, mesmo que San Iker não o merecesse.

Assim como é irrefutável que somos melhores, mesmo não tendo sido brilhantes. Isso não fica para a história? Fica pois. Verão em maio, nos Aliados. E em Oeiras. Meet you there, mister. E nada de andar para trás com mais esta afirmação. Eu ouvi!


...

19 comentários:

  1. Todos de pé e sem voltar as costas como o treinador.

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    1. O homem teve que ir mandar um tweet ao Pedro Ribeiro, não seja assim...

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  2. Não percebi essa do Sérgio... então aquando dos penalties, foi ao bar beber um??? Tinha que dar nisto: mais uma seca nesta embruxada taça... da ex-cerveja!
    Até fiquei com sede, carago!

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    1. Também não percebi bem o que o Soares disse ao Sérgio Conceição, mas pelas expressões tendo a concordar com o Soares. :)))

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  3. Foi ao bar preencher a ficha para a marcação dos Finos de penalty.
    Não é dificil adivinhar os amigos que lá colocou: Toni, Manuel Vilarinho, Toy, Fernando Rocha e (espectáculo) Fernando Mendes.
    Tudo grandes rematadores.

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    1. Por acaso, acho que devia ter posto o Oliver a marcar :)))

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    2. Também acho. Era moço para não acertar no poste nem no meco...

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    3. kkkkkk e a bola chegava à linha de golo?
      Se os penaltys fossem como no hoquei, era o mais indicado, realmente.

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    4. Oh senhor, o Oliver até de cabeça marca penalties. E com barreira.

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  4. A festa que eu fiz quando o Soares marcou o golo e o balde de gelo pela cabeça quando o artista do apito decide anulá-lo. Ainda por cima tive que aturar os sportinguistas, ajudados pelos adeptos do Setúbal (queriam que fossem eles a ganhar por causa do Paciência). Depois saio de beiça caída e tenho à espera uma lampiona de Benfica que me diz com aquela condescendência toda "Deixa lá, ganhas para a próxima". Resultado, três medronhos de pen... coiso!

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    1. Mesmo! É como estar à beira do orgasmo e descobrir que a moça está pejada de clamidia! Olha, junta-te aos do Setúbal no sábado. Pode ser que os medronhos sejam de alegria...
      PS. Já mandavas uma garrafa para a Tasca.

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  5. Grande Silva,
    Fui só eu que vi o Porto a entrar em 442 com o SO na direita? Só com a entrada do Oliver é que mudamos para 433?
    Não revi nada do jogo mas fiquei com essa ideia...
    Abraço

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  6. Yep. Pelo menos com bola. Foi pouco tempo.

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    1. E também sem bola. Foram 10min. Mas foi estranho. Eu não percebi muito bem o que pretendia. Mas tudo bem.
      Abraço

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    2. Superioridade no meio a defender, manter os centrais sob pressão no ataque e ter uma opção de posse diferente nas duas alas. Pode ser...

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  7. Nos primeiros 20 m foi mais à Ramaldense e SC com os dedos à procura da barba.

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