sexta-feira, 8 de maio de 2015

Um ano de noventa e três dias



Vejamos, o tipo tem bom ar no seu fato azul marinho, camisa extraordinariamente branca, a vincar a gravata azul elétrico. Como diria a mais velha, até a barba envelheceu bem. Menos branca e mais curta que o pouco cabelo. Ter entrado sorridente e o aperto de mão ao mesmo tempo firme e descomprometido, nem demasiado breve para ser distraído, nem constrangedoramente prolongado, ajudam a completar a imagem estudada, mas já mecânica, da personagem. Um profissional, isso é claro.

- Muito bom dia e muitos parabéns, Senhor -assim mesmo, por extenso- Silva. - E abre ainda mais o sorriso, mostrando os dentes bem tratados, mas naturais, sem branqueamento, aposto.

- Bom dia senhor. Desculpe se sou indelicado, mas não creio que tenha o prazer de o conhecer. De todo o modo, obrigado. É simpático da sua parte. - Aproveito para passar o pano húmido no balcão.

- De facto, ainda não tínhamos falado assim, cara a cara. Mas creia que tenho passado aqui tanto tempo quanto o meu caro amigo, passe o exagero. - Estende-me um cartão branco com letras azuis. - Silva, também eu. Consultor. - O sorriso permanece, sem acrescentar um "ao seu serviço" despropositado, pois que ninguém o requisitara. Sabe da poda este.

- Pois muito bem, é um prazer. Café? Hoje é por conta da casa. Mais tarde pode ser que haja uma fatia de bolo. Agora ainda não, tenho pena.

- Aceito com muito gosto, pois claro. O seu café tem fama de ser o melhor das redondezas. Não que eu o possa confirmar, uma vez que não tomo café em nenhum outro sítio. - Pimbas, o tipo de graxa declarada que, mesmo que não se queira, nos sabe lindamente.

- Muito obrigado pela preferência. E hoje decidiu trocar palavras com o tasqueiro, a esta desora da manhã, por algum motivo em especial? Ou apenas pelos parabéns? - Toca a despachar o engomadinho, que tenho que pôr as bifanas ao lume.

- É muito simples e muito rápido. Creio que o meu amigo, passado este ano, precisa de olhar de forma diferente para o negócio. Não entenda mal, o seu trabalho é excelente, está claro, mas há alguns aspetos em que... - Hesita. - Em que acredito que beneficiaria com uma opinião especializada.

- A sua, naturalmente.

- Nem mais. Por exemplo, acho que deve ter em atenção o seu público alvo. O perfil dos clientes. Notou por certo que são mais agora, com interesses diversos dos que cá estavam de inicio. Quantos mais haverá por esse Mundo? Como proporcionar-lhes a experiência da Tasca? Enfim, um sem número de coisas que o podem transformar num tasqueiro de sucesso. Não entenda mal, já o será, dentro da sua expetativa. Mas acredite quando lhe digo que Sucesso, mesmo a serio, é de uma dimensão infinitamente superior. E você tem tudo para lá chegar. Nem eu estaria a investir o meu tempo aqui se assim não fosse, perdoe-me a imodéstia. O Mundo é enorme, está na hora de o conquistar. - Pousa as mãos abertas no balcão, os olhos nos meus. Tem um grande nariz, chiça.

- Oh homem, isto é uma tasca. Não sai daqui, não parte à conquista para lado nenhum.

- Ora aí é que você se engana. Eu acho que pode ir. - Interrompo:

- Tipo Castelo Andante? Arranjamos-lhe um motor ou a coisa dá- se por feitiços mesmo? - Sorrio simpático, para atenuar a indelicadeza.

- Claro que não. - E devolve-me o sorriso. - Transformamos isto - Faz um gesto redondo com as mãos, abarcando a Tasca inteira. - num blogue. Provavelmente sobre futebol. Temos que pensar nisso. Os dados dos frequentadores aconselhariam. Ou não...

De repente, tenho a casa cheia. É só na minha cabeça, mas, por algum estranho motivo, sei que ele vê o mesmo:

O Sr. Monteiro da Silva, de headphones enfiados nas orelhas peludas, preenche a sua enésima lista, sentado num banco alto ao balcão; na mesa comprida, os putos empurram-se nos bancos corridos, sob o olhar benevolente da matriarca de cabelo vermelho; camuflado pelo nevoeiro permanente da zona de fumadores, o Sonkaya não tira os olhos magoados da mesa dos namorados, onde os olhos claros se riem de uma piada de um tipo que nunca cá tinha visto; o puto Paulinho vai borboleteando de mesa em mesa e quase derruba a pilha de papéis do velhote dos sapatos apertados; outros velhos batem-se ao dominó belga, fazendo barulho com as peças, naquela forma apurada durante décadas de as espancar contra a mesa; o Juses tenta explicar ao Lopetegui porque é que trata toda a gente por tu, enquanto os punhos do outro se fecham, devagar mas irremediavelmente; amigos fazem-me sinal, das mesas do fundo, acenando os jornais do dia, ansiosos por comentar as notícias; deputados e ministros atacam os bolinhos de bacalhau e os pasteis de nata, alegres mas nunca tranquilos; de nariz colado à montra, comentadores desportivos hesitam em entrar, jornalistas tiram notas, compondo crónicas de mal dizer, destinadas a rebentar com a reputação do lugar; lá fora é o Porto e é Lisboa e é a Brandoa, passa a procissão da Senhora do Desterro e o cortejo do Carnaval de Ovar; gajas escocesas todas nuas festejam sobre os escombros de um raide da Luftwaffe; acho que há uma estrela de cinema ao colo do Emanuel, que aperta com ela; e pairando sobre todos nós, hás tu: a inominável, a razão de ser da Tasca e da Vida, o princípio e o fim dos dias, inconsciente do impacto dos gestos ao calhas e do rabo redondo, concentrada nas braçadas de fuga aos líquidos retidos. Pelos meus olhos, o engomadinho vê e acena sorridente com a cabeça. 

Abano com força os neurónios, sob o cabelo cheio de brancas, ralo, a condizer com a barba, e limpo as mãos limpas ao avental. Só para me sentir. Digo-lhe:

- Pegar nisto tudo e meter dentro de um blogue, fatalmente sobre coisa nenhuma, pois que seria sobre quase tudo. Esta a sua ideia. Ou devo dizer, o seu plano?

- Pois claro! Brilhante, hein?!

- Que grande e alternada parvoíce, sim senhor... - Decreto.

Ele debruça-se no balcão, segura-me os ombros com as mãos. Tem efetivamente um grande nariz. Diz:

- Seja. Parabéns de novo. Voltaremos a falar.

Sai em passo firme, com o mesmo sorriso com que entrou. Voltarei a ver este fulano?

Aproveito os minutos que restam antes dos primeiros mata- bicho e deixo a Tasca encher-se de uma música velha de um ano.

DANCE ME TO THE END

...

PS que não interessará a ninguém, nem aos visados, mas a mim sim!:  

O primeiro blogue que segui, de facto, foi o Porta 19. Sempre achei que gostaria de ler mais do que futebol pela pena do Jorge. A Tasca existe, however, por outros motivos, como que uma necessidade. E era suposto ter permanecido assim anónima, até me ter dado para publicar um link de um post em alguns tascos que frequento (aqui ao lado) na bluegosfera. Creio que daí me apareceram uns quantos fregueses ocasionais e, sobretudo, um que por cá ficou. É inevitável que lhe agradeça a paciência: obrigado Miguel. E nele, sintam-se agradecidos todos os que foram deixando a sua marca por cá, no decorrer deste ano. Sei que vos dececionarei muitas vezes, mas de cada uma lembrem-se: A Tasca é sobre nada! E isso incluí futebol ;) Bem hajam. Até já.



17 comentários:

  1. yup. é isso. o sucesso fica sempre longe. mas desde que descobri a Tasca que não parei de ler. there's something about the tasca.

    parabéns pelo estaminé. as bifanas são jeitosas mas a prosa é olímpica.
    Jorge
    Porta19

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    1. Bem...se leres o PS disto (atualizado), saberás que boa parte da responsabilidade é tua! Embrulha e, de vez em quando, muito de vez em quando, humour me e manda uma posta sobre a vida, ou assim...Pode ter bola à mistura ;)
      Obrigado!

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  2. Caríssimo Silva, não podia deixar de passar cá a dar-lhe os parabéns neste dia.
    Parabéns - missão cumprida!
    Há um ano que esta Tasca abriu, mesmo no caminho que faço quando vou dali para acolá e, inevitavelmente, entro de vez em quando; quando o fumo não está muito espesso, quando não ouço da rua as acesas discussões em que você e os clientes se enrolam à conta de uma bola e 20 e tal marmanjos que correm atrás dela...
    Às vezes é um sítio acolhedor, a sua Tasca, sabe? Houve vezes em que me devolveu a vida e outras em que me devolveu à vida... outras, até, em que me deu vidas que nem eram minhas, mas nas quais entrei sorrateiramente e fiz de conta que ali pertencia - às vezes é engraçado viver vidas alheias, não é? Tipo realidade paralela, personagens de um filme ou um livro...
    Mas isso é pessoal, deixe para lá, não ligue. Estas coisas de datas lembradas trazem-me sempre uma ou outra angústia. É do sangue, sabe?, genuinamente português, sem adições, com tendência para o... fado.
    Vá, mas deixemo-nos disto que daqui a pouco estamos os dois a dizer que o fumo nos faz arder os olhos...
    Olha, o que eu lhe queria dizer MESMO é que você é o melhor tasqueiro que eu conheço, avia copos como ninguém, faz os melhores petiscos que eu já comi (rais'parta as dietas!), atura a clientela com um savoir faire digno de um Maitre d'Hotel francês e manda umas patacoadas que às vezes fazem demasiado sentido no meio da desordem reinante.
    Bem, vou indo que o acolá não espera e daqui a pouco as bifanas passam é a rojões! :)
    Logo passo para uma falia de bolo. Guarde uma pra mim, ouviu? E se lhe der pra fazer sangria, ainda me junto ao resto da freguesia num brinde a si e à Tasca.
    Pronto, dê cá 2 beijocas por ser um dia especial! Até loguinho.

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    1. Nada como os clientes habituais. Muito obrigado Gabriela.
      Estou corado até ás orelhas, pois claro. Majaberdade é que a Tasca é genuinamente sua. Por aqui haverá sempre sangria eo raisparta da comida que lhe apetecer, mesmo que seja ovolactocoiso.
      Cheers! E... continuo atento, a ver se a apanho carregadinha de sacos ;)

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  3. A tasca do Silva é absolutamente imperdível. Um flute do melhor Champagne na casa para comemorar mais 90 anos de Tasca!

    Abraço Azul e Branco,

    Jorge Vassalo | Porto Universal

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    1. Obrigado Jorge. E desculpa fazer da caixa de comentários do teu Porto Universal, esse sim imperdivel, um escape para algumas coisinhas que me ficam atravessadas.
      Abraço.

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  4. @ Silva

    poças, pá!
    (ia escrever outra palavra, que começa por F. mas, por respeito às senhoras que por cá consomem bifanas e caramelos de Vigo, achei melhor não o fazer)

    quer-se dizer: tu é que fazes anos e eu é que me sinto o aniversariante. desculpa, mas não é justo. é pá! venham de lá esses ossos e fica com este abr@ço apertado (mesmo que virtual) de muitos parabéns pelo meu recanto predileto e de eleição da bluegosfera.
    os petiscos são caseiros e a música é pura adrenalina ou deleite puro, consoante as estações que se sintonizam. e um Cohen fica sempre bem. muito bem. é com ele que costumo terminar, e logo a seguir o 'the voice', e o imemorial "nova iorque"

    olha. perdi-me no pensamento. o que quero dizer-te, Silva, é que espero estar por cá até aos 93 para acompanhar as tuas «alternadas parvoíces» :)

    e venha daí mais um abr@ço e um 'flute' de champanhe do Vassalo

    Miguel | Tomo III

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  5. É por isso que a juke é tua ;) Obrigado por te sentires "em casa". O champanhe do Vassalo é que acabou...eram só duas garrafitas :)))
    Abração.

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  6. Já tinha passado várias vezes por aqui, mas nunca tinha entrado. O ambiente seduzia-me, o som era bom, os cheiros excelentes, e as pessoas de copo na mão pareciam-me divertidas, apesar da borrasca.
    Hoje decidi entrar, sentei-me, pedi uma chouriça a assar em aguardente e um tinto da casa. Após alguns minutos de vertigem sensorial provocada pelo estímulo de vários sentidos a terem prazer ao mesmo tempo, eis que reparo que eu e o tasqueiro temos uma coisa em comum, não, não é o gosto pelos bons petiscos, pela boa pinga, pela boa música, pelas boas pessoas, especialmente do sexo oposto, é um sentimento, que se sente, mas não se explica, sente-se apenas, sentimento bom, que nos permite que mesmo em tempo cinzento, tenhamos sempre um raio de sol a invadir-nos o âmago, permite-nos ver e sentir coisas boas, enquanto outros lamentam a vida, ou outros ainda a saúdam por causa de uma celebração efémera. Esse sentimento permite-nos ver para além do que está à vista e sentir um conforto e confiança de quem tem muita celebração feita e muitas mais para fazer.
    A vida é uma coisa bonita, a vida com a tasca do Sr. Silva é ainda mais bonita, a vida com este sentimento que nos une, mesmo sem nunca termos falado é uma coisa incomutável .
    Fiquei cliente Sr. Silva, sempre que puder vou cá passar na tasca e fica já prometido que o próximo caneco será cheio aqui.
    Sem querer abusar, deixo só esta gorjeta:
    https://www.youtube.com/watch?v=_6VduAKhOvM

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    1. Pois seja bem-vindo, como todos os que vierem por bem, meu caro. Fiquei muito curioso para perceber o que acha que partilhamos, sobretudo depois de "ver" a su "gorjeta". É que se não me explico muito mal, deverá ser evidente que a Tasca é absolutamente o oposto de qualquer movimento neo-nazi. Aliás, estou à beira do vómito por pensar que é possivel alguma vez ter dado a entender o contrário. Dei?? Dei malta??? Help!
      http://atascadosilva.blogspot.pt/2015/01/para-que-memoria-perdure.html
      http://atascadosilva.blogspot.pt/2015/01/calimeros-tontos-grecos-maioritas.html
      Credo!

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  7. Tenha calma, Sr. Silva, a Tasca é um lugar de bem e de gente boa!
    Gente que vive as suas vidas e que, de vez em quando, as entrelaça com a sua. Gente que se preocupa com os seus problemas, enquanto se incomoda com os males deste mundo emprestado que habitamos. Gente que se indigna: com a bola, com as injustiças dos dias ou com os crimes - os pequenos e os atrozes. Gente que, no fim do dia, quer apenas deixar uma memória que os defina e um legado que perdure na vida dos que tocaram: este/esta foi um homem/mulher de bem, faz falta mais gente assim!
    Aqui no meio dos copos e entre sandes de torresmos não cabem extremismos. Estragam o ambiente e fazem mal à digestão.
    E você, Silva, aí de trás do balcão, sempre com o pano pronto a apanhar as migalhas e os pingos entornados, não engana ninguém: um olho no burro e outro no cigano. Que é como quem diz, põe águinha na fervura se os ânimos ou os discursos se incendeiam, com essa subtileza que só tem quem levou uma vida a lidar com gente - da boa, da má e da assim-assim.
    O que lhe quero dizer, homem, é que você está aí todo vermelho de indignação, com a sua razão claro, porque nunca se viu ou verá uma suástica por aqui, e nós que o conhecemos e sabemos que ninguém tem motivos para o tomar por neo-nazi, tanto quanto nunca o veremos de foice e martelo na mão.
    Acalme-se lá, criatura, que isso não lhe faz nada bem. Encha aí uns copitos à malta (a mim dê-me só um pires de amendoins, já sabe que eu não bebo) e meta aquela coisa na SporTV que aposto que, nalgum canto do mundo, há-de estar a dar bola e esta malta gosta é disso. Vá-se lá saber porquê...
    E olhe, sabe que não precisa de aceitar as gorjetas de toda a gente, não sabe?

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  8. @ Silva

    a Gabriela com apelido da cidade onde vivo já disse tudo.
    "don't worry / be happy"

    abr@ço
    Miguel | Tomo III

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  9. Amigo Silva
    Começo por lhe pedir desculpa pelo incómodo que o meu descuido causou.
    Passo a explicar:
    No final daquela bela chouriça de porco caseiro, regada com o néctar dos deuses que a qualidade da tasca serve, achei por bem que o melhor seria tomar um café generoso para completar o repasto.
    Dito e feito.
    Entretanto o sr. Silva aconselha-me uma aguardente velha ou velhíssima que me aconchegaria o pouco que faltava aconchegar, de tão satisfeito que estava, ao que eu anuo.
    Como fui tão bem tratado e me sentia tão grato por aquele pedaço de felicidade, obrigava-me a consciência a recompensar o serviço com mais qualquer coisa.
    Como o etanol não perdoa, (ainda bem que fui de táxi) e as faculdades perceptivas estavam um pouco diminuídas, meto a mão ao bolso e em vez de retirar a recompensa devida, por engano pego num folheto que apanhei no táxi ,e que nem imaginando o conteúdo, só olhei para a mensagem apelativa, “Tomorrow we win”, que saltava à vista, não me dando ao trabalho de ver o interior, (mea culpa), verifico agora que afinal aquilo era propaganda manhosa, ao estilo casual, que pode apanhar um incauto, levando-o a cair no ridículo e por isso penitenciando-se perante tamanha incúria.
    Lição aprendida.
    Quanto à sua dúvida sobre o que partilhamos, só lhe posso dizer que prezo muito o valor da liberdade, do respeito, da igualdade, da fraternidade, da amizade e acima de tudo, o amor agape, sentimento tão arredado da humanidade por esta altura.
    Ah, e tenho sim, uma pequena bizarria:
    Gosto muito mais dos dias, quando estão azuis, rasgados por nuvens brancas.
    Ele há gente com cada uma!
    Repondo as coisa em su sitio , atrevo-me a tentar emendar a mão (mais uma vez pedindo desculpa) e deixando, agora mais atento, a gorjeta merecida.
    https://www.youtube.com/watch?v=4ahHWROn8M0
    P.S. Espero ter sido esclarecedor, e peço-lhe o especial favor de pegar no folheto manhoso, que lhe deixei sem intenção, e o use como acendalha para quando acender o fogareiro.

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    1. Esclarecido. Gorjeta trocada de muito boa vontade. Assustou-me e estava prestes a levar com a esfregona encharcada no alto do cocuruto, chiça! Era um desperdício de boa prosa, o que ainda me irritava mais. Isto das músicas é como as estatísticas, servem para quase tudo e o seu exato oposto. Bem-vindo de novo à Tasca (agora sinceramente!) e quando precisar, faça sinal que eu trato do táxi.

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  10. Pronto, tudo esclarecido e arrumado no seu devido lugar! Assim é que deve ser.
    Uma rodada de cafés pra toda a gente, que a esta hora da manhã ainda não se devem levantar copos.
    (Ó Sr, Silva, ali pró moço que anda de táxi e arrebanha folhetos, pode ser com cheirinho, pra lhe levantar o ânimo. No hard feelings! ;) )

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  11. Descobri a tasca tarde, mas a bom tempo!
    Obrigado pelo serviço que presta, e os meus sinceros parabéns!

    Aquele "petisco da Baviera" foi delicioso...

    abraço

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    1. Eu é que agradeço as visitas, meu caro. Sabe que é sempre muito bem-vindo. O raisparta dos alemães e que fizeram questão de devolver a piadola...com juros :) Abraço.

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