domingo, 28 de maio de 2017

O ex-futuro, o ex e o próximo - Uma análise séria

São só doijaninhos, Marco. Tens que ser um homenzinho...

Vamos lá olhar para esta pessegada do treinador com calma, ponderação e sem parvoíce, sim? Pois claro que vieram ao sitio certo. Sempre que a pessoa procura entender o real, pela observância de, e eventual reflexão sobre, factos; e não mera especulação alucinada, tergiversando por áreas nada relacionadas com o assunto sério que se procura entender; onde se dirige? À Tasca, naturalmente.

Pode muito bem ser que fique na mesma quanto ao esclarecimento, mas sai maijalegre e carregadinha de informação perfeitamente inútil. Ao menos não se perde tudo e sempre podemos pensar: É parvo, este tipo. Ao contrário do que acontece quando procuramos fontes de informação de referência. Caso em que, as mais das vezes, acabamos a pensar: Acham que sou parvo, estes tipos.

...

Comecemos pelo principio: No principio, era o Marco, cuja biografia podem consultar AQUI.

Portanto, todos sabemos há uns quarenta anos que o Marco acorda muito cedo. No entanto, desconfio que se mete nos copos até altas horas da madrugada. É uma dedução muito simples: Deitar cedo e cedo erguer, dá saúde e faz crescer. Uma vez que o moço mede algum metro e cinquenta, sabendo nós que se levanta com as galinhas, só pode ser por ir para a cama perdido de bêbado, já quase ao raiar do dia.

Também sabemos que o Marco tem uma ligação muito próxima e especial com quem? Com a mãe. O cachopo acorda muito cedo para ir para a escola? Népias, acorda muito cedo para ajudar a sua querida mamã. Confesso que tenho muita dificuldade em passar por cima do grave problema social patente nesta relação filial, só com muito esforço me consigo focar no nosso tema. E não telefonar já para a Segurança Social, de modo a que retirem esta criança à sua progenitora. O abuso infantil bule-me basto com os nervos.

Vai-se a ver, não é preciso. Afinal, a matrona lixou-se de alto para o pobre Marco e pôs-se a mexer sem dizer para onde ia. Em lágrimas, o petiz bem lhe suplicou "vais-te embora mamã, não me deixes aqui". Ao que a senhora lhe terá respondido: Desculpa lá, oh embirrantezinho, mas ainda tens que crescer um pedacito. Entretanto, vou ali dar umas cambalhotas com o Rui.

Aturada investigação tasqueira, veio a revelar que este misterioso Rui é, nada mais, nada menos, que o comparsa do Mafarrico. Eu cá sempre achei que os bonecos andam todos metidos unscojôtros.

Noto que muitos estão extremamente apreensivos com o que acontecerá ao pobre, mas orgulhoso, petiz. Nada temam, a clarividente residente da Tasca, Madame RP Braz - não faço ideia do que se esconde por detrás daquele RP; diz que agora dá estilo ter iniciais no nome - garante que no prazo máximo de doijanos, dois, o nosso Marco estará de volta aos braços da sua mamã.

Entretanto, a expensas da Casa do Gaiato, foi estudar para o estrangeiro, de modo a tentar que alargue os seus muitíssimo curtos horizontes.

Enfim, desejo sinceramente que assim seja. Que o pobrezinho seja recompensado por tanto ter pensado na mãe ao longo dos tempos, não importa se ela está longe, ele irá por toda a parte, há-de encontrá-la. E que feliz reencontro será.

Por acaso, até acho que não vai demorar tanto tempo a dar-se. Mais um aninho, Marquito, só maijum e voltarás a casa para cumprires a tradição: Ajoelhares no Dragão. Olha, rimei. Que poeta, carago!

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Quanto à confusão que por aí grassa sobre o eventual interesse do FCP nesta pequena, pequenina, personagem dos bonecos animados, há que ter em conta a questão geográfica. Ah poijé, bebés, é preciso puxar por essas cabeças-de-alho-chocho.

Onde é que morava o Marco? Isso mesmo. Num Porto Italiano. É por isso que nos viram por lá...

...

Ontem decorreu a sexta edição do Dia do Clube. Eu nem era para ir, mas depois vieram com o choradinho habitual: "ah e tal, se tu não fores, nem vale a pena a malta organizar aquilo, desiste-se, pronto, ficapróano, cumócampeonato". Já se sabe que sou um coração de manteiga e lá fiz o favor de comparecer. E não é que, maijuma vez, valeu muito a pena? 

Sobre o que por lá se passou, saberão o que vierem a saber, mas por aqui não será. Apareçam da próxima e já não precisam de se fazerem de alcoviteiras.

O importante é dar os Parabéns! Até pensei em convidar o nosso especialista nesta área, o senhor Nuno E. Santo, majele estava ocupado a empacotar tralhas. Diz que está em mudanças. Pró pé do seu amigo Marco. Tem muitojamigos desta cor, o senhor Santo.

Assim, trato mesmo eu disso: PARABÉNS à organização, por tudo ter sido impecável, mas sobretudo pelo trajeto, aquele que eu acompanhei, de uma sala na Biblioteca de Espinho ao Estádio do Dragão. Caraças, parecem o Vitor Pereira!

Ainda mais, PARABÉNS ao FCP! Por ter sabido devolver à casa a que pertence este encontro de Portistas e por ter, enfim, acarinhado e endossado da forma correta o evento. Pelo espaço e pela presença nos painéis, mas acima de tudo, pelo reconhecimento do esforço dos dedicados organizadores. Culminando na presença do Presidente. 

PARABÉNS FCP! Demorou, mas foi. Este é o caminho, sem receio dos nossos, mas sem trelas e mordaças. E sempre que os Portistas se sentem bem-vindos em sua casa, retribuem com a gratidão e o carinho que nos merece quem dá a vida pelo Clube.

Pessoalmente, não posso deixar de fazer um elogio muito particular: valeu, Grande, mas a diminuir a olhos vistos,  Jorge. Perfeito!    

11 comentários:

  1. Num é Jorge, é Vítor!

    Parabéns ao Dia do Clube! Brilhante discussão de temas!

    E, Silva, canta comigo

    "Marco Silva..."

    :D

    Abraçom

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    1. Epá, poijé, xôr Vitor! :)
      Qual é que pensas que foi a banda sonora do post?? :) Oh Mouro...
      Abração

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  2. Tendo lido os dois mai'recentes posts desta espelunca um atrás do outro, fiquei tão aparvalhado com a mudança de discurso que até pareço um labrego a ganir aisêlebê.

    Deve, de facto, ter sido fantabulático o Dia do Clube. Com lavagem gratuita, ainda por cima.

    Xiii, cá ganda castanhada... fosse na próxima época e não me livrava do sumarissimo .

    Deal with it, punk.

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    1. Oh senhor Lápis A. Branco, naturalmente. O meu amigo não é famoso por ter sido particularmente abençoado ao nível do intelecto. Depois põe-se a ler coisas inteligentes de chimpão e, já se vê, aparvalha de todo.
      Vá lá, recomponha-se, leia devagarinho, peça ajuda a alguém mais capaz para lhe explicar uma ou outra passagem menos evidente e, depois, pronuncie-se.
      Enfim, fofinhos os simplórios, mas muito precipitados...

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  3. Vitor here. Obrigado, Silva, pela mui activa participação e audácia tão característica daqueles que se destacam pela inteligência. É sempre um prazer ver-te e duas de treta são sempre poucos para os que gostava de dar contigo. Aliás, ando aqui a germinar uma ideia que um dia destes te vou propor.

    Um abraçom,
    Jorge (ou Vitor, dependendo do dia)

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    1. Olha o xôr Vitor! Pá, o prazer é mutuo. Venha de lá essa ideia. Está 95% aceite, dada a proveniência :)
      Abraços.

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  4. Não lhe dizia, ontem, que nem todos concordariam comigo (apreciar os seus textos)? É que,como em tudo na vida, para apreciá-los, é preciso entendê-los...

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    1. Eheh, não Carlos, o senhor A.Branco é um prezado freguês. Tem uma stock de Grappa pessoal aqui guardado e, de vez em quando, exagera na pinga e esbardalha-se dos neurónios.
      Mas já se sabe, isto é uma Tasca, andamos muitas vezes às turras unscojôtros. No fim, a clientela paga os finos :)

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  5. Há quem pense que ganhar uma guerra depende do arsenal bélico ao seu dispôr. Ou seja uma fisga jamais será vencedora num confrotno. Só que a história demonstra precisamente o contrário! Desde o rei David que com uma fisga importada de Freixo de Espada Á Cinta, derrotou o grandalhão Golias, até ao lusitano Viriato que á calhoada meteu os romanos a pensar na maneira como liquidar o homem (traição! eis a nossa génese!), o que importa é o sangue na guelra, a vontade de ser mais forte e o sonho de mal por mal, mais vale pela minha cabeça do que pela tua!

    O que me leva a pensar que trocar NES por MS, ou SC, ou LC, ou JJ ou mesmo XPTO é a mesmissima coisa que trocar um Clio por um Peugeot 206, ou um Fiat 500 por um Smart!

    Precisamos é de generais, não de soldados!

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    1. Pode ser Felisberto. Mas o treinador não é um soldado raso. Um Capitão ao menos, não? E quando é a antítese de tudo o que expressas como importante...tem que ir de vela. Já foi.

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