quarta-feira, 11 de abril de 2018

hiperligação | 92º shooter: opus IX - murro no estômago



então, tudo bem contigo? como tens passado? benzinho? pois, eu também. têm sido dias complicados, num regresso a um Passado nada distante e que só esteve “maquilhado” desde que esta época começou.
diz a lenda que «só és derrotado quando desistes de lutar!». nós fomos copiosamente derrotados ainda a Batalha não tinha começado e se estavam a ultimar os preparativos para a dita cuja – porventura mal, a começar pela escolha da cor da “armadura”, a qual terá confundido inclusive os próprios soldados, que aguardavam por envergar a sua cor natural num desafio clássico e contra um histórico rival (e já não foi a primeira vez que tal aconteceu… porra!) . explico.


desde a última vez que nos encontrámos, perdemos a importantíssima partida em Belém.
para os mais incautos, convém recordar que foi aquela que precedeu a uma perda de pontos em Paços de Ferreira e sucedeu a uma pausa para compromissos internacionais (também) da selecção de jogadores do Jorge Mendes, de preparação para essa montra que é um Mundial de Futebol – uma pausa que eu também adjectivei de «benéfica» porque acreditei que seria possível, naqueles quinze dias, recuperar alguns índices (sobretudo físicos) da equipa do nosso coração. debalde.
diz que nada disso aconteceu e que até perdemos um dos nossos pêndulos do meio-campo para o início da próxima época… abreviando (mais) uma estória triste, esbanjámos uma vantagem de cinco pontos por culpas muito próprias e que me recordaram, entre tantos exemplos, um jogo contra o Nacional, em Março de 2015; ou um outro, em Novembro de 2016; ou aquele, em Março de 2017, contra o Vitória FC. não sei se dá para perceber o fio condutor a todas essas derrotas, mesmo naqueles em que empatámos?… ficámos sempre aquém das nossas possibilidades e quando dependíamos só de nós para ultrapassarmos o arqui-rival. em todos esses momentos, parecemos o spórtém. o spórtém, porra! que, se não é no Natal, é na Páscoa; e, se não é nesta festividade, encontram sempre uma data autofágica para comemorar! Jesus, como eu não gosto n-a-d-a de ser equiparado a essa agremiação verde-pijaminha!… mas, cada vez mais, neste Passado recente, é ele o nosso ponto de encontro porque os outros, os novos campeões feitos de tretas, estão invariavelmente «dez anos à frente» – e mesmo que seja só a um ponto, no presente campeonato das e-toupeiras. e é aqui que, para mim, reside todo o busílis da questão: já não conseguimos ombrear com a influência megalómana de um #EstadoLampiânico dentro de um Estado de Direito e que tudo controla neste último, numa desfaçatez travestida de Democracia, e em todos os seus sectores inclusive no da Justiça.
ah!, e para quem julga que já caiu a ficha aos adeptos afectos ao carnidense, mas que andam arredados da realidade das redes sociais, desenganem-se! não se iludam! esta imagem aqui é bem real e comprova que os rabolhos dos lampiões vivem numa realidade virtual completamente paralela à nossa. aliás, desde há um mês que diariamente os ouço a delirar «rumo ao hexa». sim, hexa! o nosso bi-tri!
portanto, há toda uma impunidade que grassa pelos lados de Carnide e que os faz acreditar convictamente que nada do que tem sido publicamente denunciado e que, para nós, envolve comprometedoras trocas de mensagens electrónicas os irá demover da prossecução desse objectivo e que não é uma peta pegada, antes pelo contrário. e se Há Já Muito Tempo que Nesta Latrina o Ar se Tornou Irrespirável, imagine-se daqui a um
mês, se formos impotentes para reverter a Realidade actual… já esteve mais longe a hipótese de emigrar, sim senhor…




os pastéis que nos fizeram comer, em Belém, apesar da “canela” ter sido polvilhada por nós, tiveram a sua confecção nos bastidores da cozinha, por parte de elementos alegadamente afectos a uma agremiação que nasceu de uma fusão de dois clubes nas traseiras de uma Farmácia, assim reza a acta e numa época em que a grafia impunha o “Ph” mas que aquela nada refere… mas, destas polémicas com datas de fundação, todos os clubes têm o seu quinhão e não é este o ponto desta prosa. adiante.
estou convicto que o Sérgio Conceição sabia da armadilha que lhe estavam a preparar, a começar na forma como, na véspera, o 5lb conseguiu os três pontos no jogo contra o Vitória SC e a terminar na nomeação de um apitador que adora ver-nos provar «do próprio veneno. adora de paixão e o Brahimi que o diga desde aquele episódio, em Braga, na época transacta. e, vai daí, até é melhor não dizer nada…
acontece que, para mim, não a anteviu como seria conveniente porque, desde o primeiro toque na chichinha e para lá do meu nervosismo (que não conta nada para este totobola) pressenti que esta “queimava” nos pés de uns jogadores que fisicamente estão presos por arames – e só que não viu o último jogo, no Dragão, ante o Aves poderá afirmar o contrário.
sim!, estou a tecer uma crítica a um treinador que admiro porque a considero construtiva: há um imenso mérito no que já se construiu até à data destas linhas, mas persiste-se no erro de só se apostar num determinado núcleo de jogadores de um plantel exíguo e apesar dos empréstimos obtidos na última janela de transferências, a qual não envolveu qualquer «criminologia de alta qualidade». independentemente de nomes, continuo a não perceber por que raio é que não há consistência nas entradas de jogadores na equipa para substituir outros eventualmente fatigados: tanto são convocados e postos somente a aquecer, como na convocatória seguinte seguem directamente para a bancada, para posteriormente só alinharem nos últimos cinco minutos da partida. esta situação tem sido recorrente e transversal a todos os sectores e, repito-me, é indiferente a nomes de jogadores. para mim, este aspecto é fundamental para o ataque que se deseja ao que resta de um campeonato viciado desde a sua génese: convém que todos os elementos que constituem o plantel estejam focados nas próximas cinco jornadas e nos quinze pontos em disputa. t-o-d-o-s.
e que se os mentalizem para a importância dos jogos a seguir ao do próximo Domingo, mormente os que envolvem duas deslocações complicadíssimas à Madeira e a Guimarães. os adeptos que têm composto um verdadeiro #MarAzul de apoio à sua Equipa do Coração merecem-no mais do que ninguém e como não me canso de o repetir, porque têm sido inexcedíveis no seu apoio, inclusive o financeiro.




numa prosa que já vai longa e que remete para outros tempos, noutro espaço igualmente aprazível mas mais solitário na sua redacção, convido-te a ler atentamente o que está plasmado na imagem acima.
não pretendo ser instigador de Violência gratuita, mas confesso que tenho saudades desses tempos. e destes aqui. porque, como agora não há uns "apertões" nos momentos-chave, os pés-de-microfone e os sabujos sentem-se impunes para praticar o que designo de #jornalixo. os exemplos são múltiplos e transversais aos mais variados títulos, sejam eles da Imprensa ou da Televisão, pelo que não te irei cansar com
eles. mas confesso que, se houvesse uma voz firme no Clube, seria muito complicado o dia seguinte para quem permitiu que se ouvisse este nojo aqui e sem qualquer reparo pela parte de quem de direito.

“disse!“

Miguel Lima | 92º minuto

(este espaço será sempre escrito de acordo com a antiga ortografia. limices.)

2 comentários:

  1. O último parágrafo é um bom ensejo para aqui dizer o que tenho andado a matutar. Não se entende que perante a questão das claques ilegais, das transmissões da b.TV (que vão servir o VAR, imagine-se), etc, não haja um líder, "uma voz firme no Clube" que tome uma atitude, que até nos possa eventualmente, no início, prejudicar, que termine com esta fantochada em que se transformou a mais importante competição de futebol em Portugal. O trabalho do Porto Canal é meritório mas manifestamente insuficiente. Será que somente nos resta lutar pelo segundo lugar? Como diz Camões, "um fraco Rei faz fraca a forte Gente"...

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  2. Fraco Rei à frente dos poderosos Reis

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