Ufa, foi o cabo dos trabalhos, mas está feito. Oitavos de final da Champions, aqui vamos nós. E vamos cheios de mérito, depois de termos ultrapassado adversários e dúvidas. Enfim, depois de ganharmos, sobretudo, a nós próprios.
Então, antes de tudo, tivemos que colocar o Império em sentido, vergando aquele que terá sido o mais forte adversário que encontrámos na competição. Já se sabe que houve factores que nos ajudaram, a começar pela estupidez natural de uns quantos Romanos que se fizeram expulsar. E nós com isso? Fizemos a nossa parte e, para a posteridade, fica um score de quatradois. Depois de um comprometedor empate a um no Dragão. Roma borda fora. Siga!
O Grupo que nos tocou não era apenas relativamente fácil - era sim! - mas igualmente talhado à nossa pele de resistentes, ainda e sempre, ao todo poderoso centralismo Imperial. Por cada adversário, mais uma história genial dos senhores Goscinny e Uderzo.
A coisa tinha tudo para começar bem. Mas acabámos tolhidos por um estranho temor a uns Dinamarquecos altos e fortes. Porque estranhas razões ainda estamos para perceber, a verdade é que nem um joguinho ganhámos aos Normandos. E lá seguem eles para a Liga Europa, sem saberem muito bem o que é ter medo. O único vislumbre disso que tiveram, foi a nossa segunda parte em Copenhaga. Muito competente, muito ineficaz.
A coisa só se compôs à conta de uns Belgas simpáticos. Aliás, tudo o que fizeram foi espalhar simpatia por todo o lado, perdendo de formas e feitios variados. Mas perdendo sempre. Ainda assim, para a nossa história desta época, ficará um penalty, já nos descontos que nos manteve nesta luta. Marcado pelo nosso Astérix, na frieza dos seus vinte anos. Que craque!
A única derrota, registámo-la na Bretanha. Ainda assim, injusta. Da desforra estarão todos bem lembrados. E os que não estiverem, podem dar uma voltinha pelos tascos listados aqui ao lado - em "Bons Vinhos e Petiscos" - e já ficam a saber tudo o que aconteceu. Digo-vos apenas que não foi muito, foi apenas a demonstração cabal da diferença que existe entre nós e os outros. Numa palavra, CINCAZERIX. Foda-se!
Vamos em frente, sem medo de quem se atravessar. Não sei porquê, mas tenho a sensação que voltaremos a Albion. Just a feeling, dear.
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Duas notas apenas acerca do jogo de anteontem, porque não as encontrei plasmadas em nenhuma das crónicas que fui lendo.
1) Os jogadores que, supostamente, o Lester, Laister, Coiso, deixou em casa a beber chá, até podiam ter elevado o nível da equipa. Mas creio que não o suficiente para colocar em causa a nossa superioridade. Sobretudo, creio que não mudariam um aspeto essencial: A intensidade.
Se uma equipa como esta deixa o jogo correr na intensidade em que estes deixaram, levando a decisão para o plano técnico, está mesmo a pedir para ser valentemente encavada. E foi. Cinco vezes!
Fomos competentes, finalmente eficazes e não passámos com oito pontos, à conta de uma derrota do adversário direto. E garanto que o Loster, Lexer, Coiso, que jogou no Dragão é melhor que o Légia. Aqueles que mandaram a calimeragem para a Taça CTT.
2) O segundo golo do FCP é do NES: Bola parada a propósito já não sei de quê. NES chama Danilo, conversam junto à linha. Danilo volta e manda Marcano ficar no meio, no lugar onde ele próprio costuma encaixar entre os centrais. A nossa saída de bola é de Marcano para Danilo. Em vez do passe de volta, ou para o lateral uns metros à frente, que Marcano costuma fazer, Danilo ganha metros com bola. Telles adianta-se. Na esquerda do nosso ataque, concentram-se Telles, Brahimi, Oliver e Danilo. Cria-se uma oportunidade de golo, das poucas que falhámos. Da sequência do lance, Telles ganha a linha de fundo, cruza e Corona levanta o estádio.
Pode ter sido coincidência? Pode, até porque não voltou a acontecer. Para mim, foi dedo de treinador. E fico contente que seja. Mesmo.
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Três vitórias, três, e estaremos lançados para uma época em cheio. Menos na Taça de Portugal. Há sinais claros de crescimento da equipa, mas carecem da confirmação dos resultados. Mais que tudo, é agora que poderemos avaliar se temos estofo. E sem estofo, não há Campeão.
Tendo em conta que destes três jogos, o mais difícil, em teoria, é o de Santa Maria da Feira, parece claro que temos tudo nas mãos. A equipa e o treinador de quarta-feira não os deixarão fugir. Com a confiança em alta e os pés colados à relva. Keep calm, do not embadeirate in arch!
Quinzazero, está claro!
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Soundtrack to Champions: London is calling...
Ah, grande Silva!
ResponderEliminarSou maníaco por banda desenhada! Tenho a colecção todinha do Astérix, do Lucky Luke, do Blueberry, alguns Gaston la Gaffe e Spirou's...
E sim, também estou convicto que voltaremos a Inglaterra.
P.S. Nada contra os punks, mas prefiro esta!
blob:https://www.youtube.com/e76b9e85-049b-4f51-b3c0-5bc278f5491c
A malha voltou a dar not found. É o quê?
ResponderEliminarTambém guardo esses todos, menos o Blueberry. Em compensacao, rendi-me à Marvel :)
Queensryche: London
ResponderEliminarEsteve para ser. Se vires a tag "discos perfeitos" vais reparar que o Rage for Order é um dos meus discos perfeitos. Mas a letra adequava-se menos...
EliminarSó agora reparei, o que não deixa de ser um fato (ou um facto?) coincidentemente estranho.
ResponderEliminarA tua capa do Astérix e os Normandos está em castelhano, não?
Pois bem da minha colecção, esse é o único livro não português!!!! Tenho em versão francesa!!!!
Eu tenho a versão portuguesa. Da Bertrand :) "Astérix e os Normandos".
EliminarMais uma coincidência do caralho! É obra esta maldade metafísica que paira sobre nós!!!!
ResponderEliminarhttp://i1.walesonline.co.uk/incoming/article11801900.ece/ALTERNATES/s615b/UCL_Final_Brand_Identity_2017_Landscape.jpg
Tá tudo combinado! Não há São Jorge que lhes valha :)
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