"na Vida, ao contrário do que acontece no
xadrez, o jogo continua após o xeque-mate."
correu muito mal, não foi? pois foi.
e deu razão ao postulado #6 das Leis
de Murphy: «se se perceber que uma coisa pode dar errado de quatro maneiras e,
mesmo assim, conseguirmos ‘driblá-las’, uma quinta surgirá do Nada».
e foi precisamente isso que
aconteceu, na cidade destes senhores do Rock aqui, ante o time local que equipa com uma cor demasiado rubra para o
meu gosto: não deu para marcar seis golos e “virar” a eliminatória, tal como eu
esperava. ao menos ganharam-se dois novos valores para a equipa principal: Bruno
Costa e Diogo Dalot – sendo que este último é que é a “quinta” cena do sr.
Murphy, porquanto que, com o valor da sua cláusula de rescisão fixado em meros
20 M€, tal são «peaners» para os
tubaralhos da Europa, tanto é o seu potencial. esperemos que ainda seja possível
a renegociação do seu contrato…
quanto ao que aconteceu em Paços de
Ferreira, ainda estou doente (literalmente).
na partida disputada em terras do
Vale do Sousa aconteceu o disposto no nr. #9
das malfadadas leis, e que refere que «acontecimentos
infelizes sempre ocorrem em série». ele foi a meteorologia (com uma
intempérie que ninguém contava em pleno Inverno); ele foi o vento forte (com um
sorriso particular do jeBus, neste capítulo); ele foi o estado do ervado da
Mata Real (sem ironias, exceptuando os recintos dos três grandes, considero que
mais nenhum estádio reúne condições de excelência para intempéries como a do
passado Domingo – e não me refiram o Alvaláxia sff…); ele foi o anti-jogo elevado ao Absurdo de toda a
equipa do Paços; ele foi a basta Paixão aliada a um complexo Xistrema; ele foi
tudo isso que Sérgio Conceição referiu na Conferência de Imprensa, mais um maletim
‘Louis Vuitton‘, repleto de muita Boaventura, #alegadamente expedido por via
dos Césares desta vidinha. em suma: ele foi o diabo a sete, mais t-u-d-o o que
já se contava que poderia acontecer e um saco de tremoços, e tendo em linha de
conta o que as E-Toupeiras vinham escavando ao longo da semana.
agora, para mim, depois de um jogo
desgastante para a Champions, acho que não se consideraram as “outras” incidências que antecedam a
partida e pertinentemente expostas aqui,
via shôr Bala – a saber:
« também convém recordar que, esta
época, perdemos pontos em 4 jogos. para além dos dois Clássicos, empatámos com o
Aves (que na altura ia em 16º) e com o Moreirense (que ia em 15º). não podemos
perder mais pontos nestes jogos. é
absolutamente imperial não dar oxigénio ao mais directo perseguidor.»
sem pretender ser maçudo e
contestar, na praça pública, decisões e/ou escolhas que competem ao Treinador, só não compreendo a aposta num Corona letárgico e que comprovadamente
ainda não ultrapassou o drama familiar (Jesús, que jogo horrível! mais um…); as
entradas tardias do Gonçalo e do Otávio na partida; o Paulinho não calça
porque?…; que mal é que fez o Óliver para ir para a bancada?… são só dúvidas e
sem qualquer maledicência na sua exposição.
por outro lado, deu para perceber
que o Waris não é reforço para esta equipa, porque voltou a
desaproveitar uma oportunidade e logo num jogo em que tinha que marcar a
diferença – assim como o Hernâni; que a lesão que o Victorio Páez sofreu em Anfield Road veio na pior
altura (cucaralhinho, ó Murphy!); que os “patinhos feios” Herrera e Marega são
pedras basilares, quase autênticos “cisnes”, no estilo de jogo que Sérgio
Conceição implementou; que o Sérgio Oliveira deixou os ‘huevos’ algures, de Janeiro de 2015 à presente data (e #alegadamente com muita pena para a sua
companheira).
concluindo (e
baralhando):
E-Fodido perder assim, sobretudo
porque fica esse E-Amargo de boca de que não se fez tudo o que estava ao nosso
E-Alcance. agora, E-Lidar com a amargura, esquecer (se for possível) a E-Azia e
começar a preparar convenientemente o ‘derby’
já do próximo Domingo. E-Isto mesmo, pura e simplesmente e sem E-Esquemas.
muito do xadrez deste campeonato
passa pelos embates do próximo final-de-semana – e assim se justificam a imagem
acima, bem como a citação que supostamente pertence a um escritor e bioquímico
americano, mas nascido na Rússia, no início do século transacto, de seu nome Isaac
Asimov (investiguem…). se teremos pela frente um adversário que, contra nós, é
sempre aguerrido e bravo, tentando ultrapassar o “remendado” complexo que fica
próximo da rotunda que lhe empresta o nome – alguém se lembra do que aconteceu
em 2003/2004? eu não me
esqueço… – já o 5lb terá uma fogaça complicada para digerir, lá pelas
terras do taberneiro desta casa, assim como o sportém receberá um sempre afoito Rio Ave (e por mais
“invenções” que o Spaletti dos Arcos teça).
acima de tudo, é importantíssimo
vencer a nossa partida, onde estará presente o #MarAzul que acompanha esta
Equipa desde o início da época. é esta a minha última palavra num texto que já
está longo: o reconhecimento público e o apreço por tod@s que têm emprestado
muito do seu tempo para apoiar incondicionalmente o nosso Amor comum.
indubitavelmente muita da sua Força passa por vós e como bem têm reconhecido os
nossos artistas.
[já sobre as obras de remodelação do
balcão que o proprietário
deste espaço está a encetar, ficarão para outra oportunidade.]
“disse!“
Miguel Lima | 92º minuto
(este espaço será sempre escrito de acordo com a antiga ortografia. limices.)
Se a mocoila da foto e tua amiga, quero conhecer!
ResponderEliminarFutebol? Que? Nao, estava a pensar mesmo naquele tabuleiro de xadrez todo virado do avesso!!! Ah??? Ya ya, e uma analogia ao que se vai fazer ao jogo do Boavista (pois, tambem serve p'rai)!
ResponderEliminarO xôr Lima é que traz estás primas dele práki. Ele é kasconhece. E as rotundas não se viram, contornam-se ;)
EliminarNo meu tempo o xadrez nao era visto desta forma. Claro upgrade aos tipicos oculos fundo de garrafa que caracterizam estes desportistas.
ResponderEliminarÉ. Os equipamentos têm evoluído a olhos vistos.
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