domingo, 26 de junho de 2016

Resumo da semana: K.I.S.S. Europa

...mas depressinha ohfaxabôr...


O meu avô Alvarim sempre me disse: Oh morcom, a simplicidade é uma coisa muito complexa. A bem da verdade, diga-se que o velho estava enganado. A simplicidade é uma coisa muito difícil, mas nada complicada. Acontece que vai dar ao mesmo.

Acredito que nascemos maijómenos puros e, portanto, simples. Mas desde o berço que nos ensinam a complicar. Porque a Civilização sobrevive à custa de mamar na complexidade. Epá, o bebé está a chorar. Ou quer mama, espertalhão, ou está todo cagado. 

Nanana, temos aqui este aparelhómetro que interpreta o tom do berreiro. Já veremos o que nos está a dizer o rebento. Nanana, deixá-lo chorar, tenho aqui um livro de um notável pedófilo que ensina que não devemos acreditar em tudo o que as crianças berram. São muito esquivos, os petizes. Hã? Ah, não, é pedopsiquiatra, desculpa. Ufa.

Quem não tem aquele colega de trabalho para quem tudo o que envolve as suas tarefas é basto complicado? Ui, isto não é assim tão simples. Era bom, era. Então achas que basta enfiar documentos na destruidora de papel e já está? E alinhar as folhas? E garantir que as farripas ficam todas do mesmo tamanho? E carregar no botão do destroy no momento certo? Não meu amigo, isto é mais complicado do que parece. Ainda quero ver o que fazem se eu meter baixa. Espera, deixa-me fazer um like na foto da minha vizinha.

E é disto que vivem os comentadores, os analistas, os políticos, os especialistas em geopolítica, em relações internacionais, os diplomatas, o Nuno Rogeiro, os estrategas de uma maneira geral e os gurus da comunicação, de modo particular. Vivem de complicar. Porque se fosse simples, eles não eram precisos para nada. 

É claro que os maiores culpados somos, como sempre, nós, comuns ignorantes. Não pela ignorância, que em si é o melhor que o Mundo tem, mas pela avidez com que os ouvimos. E nos predispomos a acreditar, sem questionar, que nada é tão simples como parece. E se for?

...

Vai por aí uma complicação do caraças à pala do Brexit. De uma maneira geral, todos os espertos estão de acordo: É o fim do Mundo em cuecas. Ai espera, não, é só da Europa em ceroulas. Quer dizer, desta Europa. Qual? Uma qualquer, sei lá eu. Não foi sobre isso que pediram o comentário. Se era para pensar, ficava mais caro, ok? Basicamente está tudo perdido, terminado, acabado. Para nós, porque para os Grandes Bretões está maravilhoso, pois claro. Soa assim um pedacinho estranho, não?

Eu, que sou burro, não consigo compreender. Deixa lá ver, a Grã-Bretanha nunca foi parte do Euro, exceptuou-se a tanta regra, nomeadamente deveres - que dos direitos não se exceptuava de nenhum - e agora aqui d'el Rei que se pôs ao fresco? Portanto, a Velha Albion mudou-se de um sitio onde nunca morou e está tudo em pânico porque a casa vai ficar vazia? Oh Silva, isso é demasiado simplista.

Vou então pela matemática:

1 - 27 > 28 - 1, é uma proposição falsa ou verdadeira?

Opá, isso não é assim tão simples. Depende de quem é o um. Vejamos, se forem 27 cegos tetraplégicos contra o Rooney, é verdadeira. 

E porque é que ninguém vê o Kroos, o Pogba, o Buffon,o Iniesta, foda-se pá, o Ronaldo, o Modric, o Hazard, contra o Bale? Sozinho.

Porque para ver o lado menos negro das coisas, não precisamos de comentadores, analistas e especialistas. Quanto pior o cenário, mais as pessoas os querem ver, ouvir e ler. Mais falta fazem os queridos fazedores de opinião - e de cera - que nos esclarecerão, do alto da sua original sapiência.

Deixem-se de merdas, não tem que ser uma grande hecatombe e é muito provável que a Albion se sinta muito mais Velha do que a Europa que decidiu abandonar, pobres de nós. A menos que desatemos a complicar e a fazer o jogo de quem passa a querer que as coisas nos corram muito mal. Para se justificar. Na sua miséria.

Para além do mais, é bem feito para o David. O Referendo não foi mais do que uma artimanha para suster o crescimento do UKIP e se alapar ao lugar. Depois foi correr para Bruxelas, arranjar um acordo mal amanhado que, basicamente, punha o UK ainda mais fora da União do que já estava e começar a fazer campanha. Qual Tsipras a prometer lutar contra a austeridade, depois de ter assinado o acordo mais austero de que há memória.

É tão simples olhar para os resultados.

Muito interessante reparar como a Grã-Bretanha procura ignorar os problemas que se arranjou. O Remain só ganhou, e muito expressivamente, em três zonas: Londres, Irlanda do Norte e Escócia. Ena, quando será o próximo referendo pela independência da Escócia? Eh lá, e se a Irlanda do Norte, tão integracionista, não quiser mesmo nada deixar de ser Europa? Como o seu vizinho de baixo. Quanto vale Londres numa eleição legislativa?

É igualmente muito interessante reparar que o Leave é tanto mais expressivo quanto mais subimos no escalão etário. É verdade que a Albion está tão Velha quanto a Europa, daí a vitória dos velhos Imperialistas. Mas é inexorável que morram primeiro os mais velhos. Quanto tempo demorará a Grã-Bretanha a querer voltar à União? O tempo suficiente para ter saído? Ou será até antes?

Por fim, tenho a certeza que nos esperam tempos muito divertidos. Vai ser catita ver a Catarina, o Jerónimo, a Marine, o Norbert, todos no mesmo coro.  

Resolver a Europa de uma maneira estupidamente simples só implica dois passos:

1. Referendar em todo o lado, para saber quem fica e quem vai.
2. Se sobrar Europa Unida, levar o projeto a sério e até ao fim. Ou seja, aos Estados Unidos da Europa. 

Porque esse é o caminho. O único. Mas eu sou um simples Federalista. Está claro que terei o maior gosto em debater com qualquer de vós as questões da Soberania e do Orgulho Nacional e dos Afins e de toda a espetacular Série de Balelas, em verde e vermelho. Curiosas as cores, não?

Sim, é uma magnifica oportunidade de sermos uma Europa solidária, coesa, una na sua diversidade e, finalmente, retomarmos o lugar que estamos obrigados a ter na História. Sem tretas desta vez. 

...

A propósito de Europa, Portugal já vai nos quartos de final do Euro. Sem ganhar um jogo que seja nos 90 minutos. E a mim que mimporta. Ontem ganhámos com um piço tal, que já anda tudo à procura da antítese da Lei de Murphy. Vamos chamar-lhe, por ora, o Postulado Santos:

" Se fizeres praticamente tudo mal, o resultado final será bom. Graças a Deus. "

O facto de existirmos como Nação ao fim de 1000 anos, ajuda a provar a bondade da tese, passo o exagero. Mas analise-se o lance que nos deu a vitória contra o Boavista, ou o Moreirense ou lá quem eram os gajos:

O espetacular Renato arranca com a bola, no ressalto de uma bola ao nosso poste, sem oposição. Tendo jogado menos que os outros e possuindo uma notável, diga-se, capacidade física, vai por ali fora. Falha o tempo de passe. Demora. Demais. Está quase ao colo do Nani quando lhe dá a bola. Menos mal que, desta vez, não falhou um passe simples. O Nani já não sabe o que fazer e opta pela solução mais simples: Vai já um biqueiro daqui e seja o que Deus quiser. Mas bica mal, pelo que a bola, em vez de ir para a baliza, vai direitinha ao Ronaldo. A quem basta metê-la dentro da baliza. Mas acerta antes no guarda-redes, pelo que a bola ressalta direitinha à cabeça do Quaresma, que faz golo. A 30 centímetros da linha, felizmente, ou ele tentaria uma trivela de bicicleta. Hosana!

Estou contente com isto e acho que devíamos estar todos. Porque a frustração, neste caso, só pode existir por manifesta falta de simplicidade. Estamos entre os 16 melhores, com belas hipóteses de passarmos aos últimos 8. E já despachámos uma das boas equipas do torneio. 

Ah, majé tudo pobrezinho. Ah, majocapitão devia de ser o meu tio Arnaldo e não aquele arrogante. Ah, majoRenatinho devia de jogar sempre, mesmo nojintervalos. Ah, majocaralhokiosfoda maijósdisparates. 

Porquê complicar? Está a correr bem. Sejam simples e enfrentem a realidade, não é preciso inventar. O xôringinheiro pode dizer o que quiser. O PML, na senda de ser o mais fofinho de todos os que são tripeiros - para dentro e para fora - pode indignar-se o que lhe apetecer pela ausência do Sanches. Compliquem à vontade, como se acreditássemos.

Nós, os simplórios, só temos que olhar para a equipa que começou o último jogo:

Patricio - Disseram Courtois? Buffon? De Gea? Opá, Casillas? Neuer? Lloris? Baía?
Cedric - Ouvi Sagna? Azpilicueta? Rose? João Pinto?
Pepe - MotM
Fonte - Quem? Piqué? Hummels? O suplente Mangala? Chielini? Jorge Costa?
Raphael - Este faz-se, mas não viram ali o Alaba, não? O Evra? Ok, é melhor que o Nuno Valente.
William - Nainggolan, Kanté, Khedira, Fernando, Danilo? Ora, Ruben Neves!
Adrien - Oh c'mon...
João Mário - Vê-se logo que é do Porto, mas... Pogba, Modric, Kroos...
André Gomes - Em que lugar? À esquerda? Oh, para isso até o Tarik.
Nani - Muller, Payet, Sturridge, Bale, etc, etc... André?
Ronaldo - Oh yeah! Afinal temos um! UM!

Pode alguém ser quem não é? Pode! Olha, estes já vão nos quartos e prontos a somar! Até porque a seguir vêm os Polacos e eu tenho contas a ajustar com um deles. Blöd

...

Keep it simply stupid? No, keep it stupidly simple! Como o Ronaldo perante um microfone da CMTV.

...

Soundtrack to Europa: Vai lá Ronaldo...e devolve o micro ao cachopo. 



   

24 comentários:

  1. Quais EUE, meu caro amigo?

    Os pré-Tratado de Lisboa, em que os países pequenos tinham poder de veto e um voto igual ao de outros estados, ou estes em que um estado domina todos os outros? Se assim for, passo...

    Mas, mesmo assim, eu ter a minha língua, cultura, modo de vida e autonomia de acção, não é coisa que menospreze.

    Call me old-fashioned...

    Abraçom

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    1. Pelo fim: qual autonomia? A de hoje? Pode ser. Não vejo onde o federalismo belisca a língua e a cultura. Era o que faltava. E sempre com a porta de saída aberta. A auto-determinação é inalienável. E um campeonato para cada um também! :)
      De resto, um país, um voto, pois claro. Sem direitos de veto para ninguém. Com os olhos postos no n maior de todos. Call me a dreamer...
      Abração.

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    2. Era: no bem maior de todos...

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    3. Se o senhor Schaubel se arvora no direito de fazer imposições ao teu orçamento, se a Alemanha tem de dar consentimento nas mais elementares políticas e económicas e o orçamento tem de ser pré-aprovado pelos tecnocratas de Bruxelas, qual auto-determinação?

      Mais, sabes que a distribuição de eurodeputados é feita, hoje em dia, per capita, certo?

      Quem decide a constituição da Comissão Europeia?

      E quem seria o Washington daqui? Faria sentido falar de dívida entre estados?

      Muitas questões...

      Mas digo-te, se o Brexit não se inverter - aposto que vai - acredito que muitos lhes seguirão.

      Abraçom

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    4. Se defendo mais integração, é evidente que não me choca que o senhor opine. Assim como era bom que lhe lembrassem que o excesso orçamental que ele pode ter infringe igualmente a norma. Vai-se a ver, podemos equilibrar-nos mutuamente. Não temo papões em cadeiras de rodas. Até porque comem tansa criancinhas ao pequeno almoço como os comunistas. De igual modo, é claro que os orçamentos devem ser aprovados pela estrutura comum. Com primeiro passo para o desígnio final de ter UM orçamento. Auto-determinação é ser livre de escolher o caminho. Eu escolheria, determinadamente, este.
      Mais, a votação per capita está muito bem, a partir do momento em que todos pelejemos pelo bem comum. Neste momento, ela só serve porque os eurodeputados não servem para grande coisa. Ou seja, para começar, um pais um voto e danei-me para o parlamento europeu. Será o mais importante órgão de soberania, a seu tempo.
      Não vamos lá com um Washigton, vamos lá com muitos. E a ideia é que haja apenas uma dúvida: a europeia.
      Por fim, acho muito bem que saia toda a gente que quiser sair. Nada contra. Mais são os que estiverem dentro, mas também...
      Virando costas ao Mundo, orgulhosamente sós? Passo, obrigado. Been there, done that, got the tshirt.
      Abração.

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    5. Era: apenas uma dívida! Raios! :)

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  2. Em relacao as seleccoes, qual o ranking em que portugal esta, ao nivel das seleccoes da europa? Diria prai em 4o. Isso na teoria significava que as meias finais seriam sempre o objetivo natural. Claro que isto de nao ganhar jogos ajuda a por muita agua na fervura, mas ficarmos radiantes por passar o grupo em terceiro e ganharmos mais um jogo a defesa, parece-me estupido. A vitoria para alem de normal, deveria ter sido expressiva. Salvo erro, no anterior embate tinha sido por 3.

    Sei é que transformaram a selecao nos underdogs, como se os rankings nada contassem.

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    1. Você tem uma certa razão quanto aos rankings. O que eu acho que lhe escapa é a forma como os atingimos: underdogs! Mas quando é que nos viu chegar, dominar, golear e sair em ombros? Não temos qualidade suficiente para isso, na minha opinião. Seriamos esse "monstro" em 2004, creio. Infelizmente, o fado...
      De resto, olhe que só falta um jogo para as meias finais. E se lá chegarmos, o Artur fica contente? Ou era preciso lá chegar ganhando cincazero a toda a gente? Pronto, trêzazero a Croácia...

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    2. Desde 96 que jogamos mais ou menos bem. Claro que com saltilhos a moda da coreia, etc, la pelo meio.

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    3. Pois, eu sei. Era um trocadilho.

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    4. Neste caso, un trocadillo ;)

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    5. Sempre chegaram ao lugar esperado e normal, diga-se. Sem uma vitoria, a bem dizer. E sem bom futebol. Mas quem liga a isso?

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    6. Ao Infinito e mais além! :)
      Olhe que ainda não acabou, que o xôringenheiro só pode voltar para casa dia 11. Acho que tem aquilo em obras e assim :)

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  3. Já fui federalista. Já acreditei ingénuamente num EUE! Agora com esta nova geração de politcos rascas, tecnocratas, contabilistas, numeristas e simplesmente estúpidos, sou Portexit!

    Não acredito nesta Europa, onde os tubarões engordam com esmolas troikianas a caviar para que os países pequenos pura e simplesmente não consigam sair finança e económicamente debaixo dos seu protectorado!
    Não acredito numa Alemanha, onde 2 + 2 serão sempre 4, jamais permitindo que 2 + 2 possa dar lugar a 3+1! São demasiado robotizados para improvisar!
    Não acredito numa França, que desde De Gaulle, perdeu a sua personalidade, a sua vaidade, o seu carisma, preferindo ser o Poulidor desta Europa!
    E não acredito nos outros todos porque eles próprios estão cheios de dúvidas!

    O romantismo da Europa desapareceu no dia em que o muro de Berlim caiu!
    Já não há causas nobres pelas quais lutar (e Silva, desculpa lá a crueldade das minhas palavras, mas não são os migrantes que nos causam dor, nem os atentados terroristas que volta e meia despadaçam Paris, Londres ou Madrid), pelo que tudo se resume a números, estatísticas, bolsas de valores e especulação financeira e económica.

    Em suma esta Europa, entretêm-se a jogar ao monopólio num enorme tabuleiro, onde a Alemanha vai sempre para a casa de partida e recebe o guito, enquanto Portugal, coitado, não consegue sair da prisão!!!
    Acho que é tempo de alargarmos os nossos horizontes e invadirmos a Espanha!

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    1. First we take Badajoz? :)
      Mas é curioso, eu olho pelo lado contrário e vejo a oportunidade precisamente nas coisas que nos diferenciam. Temos muito para ensinar aos robots. E eles perceberão. E também temos muito a ganhar, pois claro, que isto não é a Santa Casa.
      Discordo da dor. Toda a dor provoca dor. Porque dói.
      Abracexit ;)

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    2. nã, nã, nã.
      'first we take Olivenza! first things first, lads! and then we take Manhattan'. assim é que é!

      abr@ços
      Miguel | Tomo III

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    3. Pra já, é Olivença, porque é nossa :)Vai daí, não precisamos de a tomar :)

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  4. Portuense e Europeu, é assim que este Portista se define por inteiro.

    Eu ainda não desisti, aliás nunca desistirei de sonhar com os Estados Unidos da Europa. Só pelo "fim" deste Portugal já valeria a pena.

    Mas como as coisas avançam hoje, nada feito. Aliás, retrocedem. Estes políticos e esta UE são um intermezzo para qualquer outra coisa. Espero que possa vir a ser uma Europa una. Mas também pode ser de novo a Europa rendilhada, com cento e um conflitos regionais prontos a eclodir.

    Se o Brexit servir para desencadear uma reacção em cadeia que acabe com esta Europa para que uma nova possa nascer, será bom e um valente kick in the nuts nos ingleses, ao bom estilo islandês.

    No entanto, olho à volta e não vejo gente com capacidade ou vontade para reassumir o projecto Delors. E temo por isso, porque seremos obrigados a ser Portugal. Este Portugal, dos Cavacos, dos Cids, dos Salgados e Delgados e dos Renatos ao Panteão.

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    1. Era interessante viver num sítio em que o dinheiro chegasse aos projetos e não às capitais, lá isso era.
      Será diferente a partir daqui. A oportunidade era criada, vejamos como está a vontade. Mas é um caminho longo. E com o UK a bordo, acho eu...

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  5. Mais uma grande trivela Silva :)

    Desde que me conheço, ou melhor, desde que tenho opinião sobre o assunto, que acredito que o caminho é pela união!

    O BREXIT, deve ser visto como mais uma oportunidade para mais e melhor união e não para fatalismos!
    Os Ingleses nunca estiveram verdadeiramente empenhados nesta Europa.
    E é como diz num certo cartoon, andaram sempre em contra mão!
    Agora venha a união FISCAL!

    Quanto ao Euro, dizia que bastava apanhar uma equipa de jeito para eliminar esta selecção inglesa da treta, bastou a Islândia!
    Foi pena não ter sido Portugal, o seu carrasco!
    Infelizmente, por boas razões, não vi o Portugal-Croácia.
    Quem elimina uma grande equipa, recheada de talento como esta Croácia, tem o direito de sonhar!
    Depois olho para as estatísticas, fico baralhado!
    Olho para os comentários ao jogo, fico ainda mais baralhado!
    Vejo o resumo (vale o que vale) e o MVP, então e o Pepe? não percebo nada disto, que novidade!
    Que se f..@, estamos lá!

    Abraço

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    1. É por isso que toda a gente me chama Lelito :)
      Veremos se o maior risco de desagregação é da UE ou do UK...
      Na bola, tenho pena pela Inglaterra, por quem torço sempre, e pelo futebol. Mas isso era um post inteiro. Está claro que vibrei com a alegria dos limpa-neves, however.
      O Pepe tinha mais hipóteses se tivesse rastas :) estamos de acordo.
      Abraço

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  6. é pá, confesso que quando li o título pensei logo nestes senhores aqui.
    depois, li os primeiros parágrafos, e recordei-me deste sketch aqui.
    já sobre o 'brexit', nada como estoutro sketch aqui.

    no fim, acho que tudo se resume a esta malha aqui.

    abr@ço
    Miguel | Tomo III

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