quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Ontem, hoje, amanhã e um golo no jogo do enforcado.


Há noites destas, em que corre tudo bem. O adversário, já de si mais fraco, apresentou-se fragilizado por algumas ausências. O Dragão portou-se à altura: Os assobiadores guardaram os assobios, os apoiantes apoiaram, as claques clacaram e a malta das pipocas trincou descansada. Chapeau. A bola rolou certinha, sem prender em poças nem ressaltar em buracos. Marcámos um golo maijómenos cedo. Com alguma sorte, diga-se. Depois sofremos também. Com algum azar, diga-se. Palmas e incentivos na bancada, apesar do ambiente um tanto tenso.

Com o avançar do tempo, a equipa procurou a vitória com mais afinco: Jogou com dois avançados, mais tarde com três defesas. Circulámos a bola, e também a recirculámos - sendo que, já de si, ela é circular. E também procurámos ser mais diretos, por vezes de chuveirinho. E o treinador dava indicações da linha, mandava a malta subir e levantar o ânimo. E a cabeça. Tudo certo, portanto.

E o golo não apareceu. Golo? Oportunidades a sério dele, pronto. Tudo certo, mas deu errado. E é precisamente com isto que vos venho moer a paciência hoje.

(Pausa para clicarem na cruz vermelha no canto superior direito. De quem olha.)

O Erro é a porta da Esperança. Não foi ninguém que disse, fui eu kinventei mêmagora. Quando erramos, abrimos a possibilidade de acertar. A Esperança de que a seguir seja melhor, portanto. Com um exemplo, acho que se percebe: Quando um gajo falha por um triz, criou a oportunidade de acertar em cheio a seguir.

- Falha por um quê, Xilva?

- Por um triz, Berto.

- Ah, o trij! O expacho que vai entre a vachina e o ânuj de uma mulher. Perxebido!

- Pode xer icho, Berto. Desde que perxebas...

Quem se dá ao trabalho, que muito agradeço, de vir à Tasca de vez em quando - let alone frequently - calculará que não estou lá muito feliz. Aquela sensação de fiztumaserenatayfodesteco'essefilhadaputa, estão a ver qual é? Mas a minha verdadeira desalegria provem mesmo do que se discorria parágrafos atrás: Tudo certo. E tudo certo, não chega. Tudo certo deu nada. Um imenso nada entre o meu golo e o fim do Mundo. E isso é que é assustador.

Uma equipa caída, sem força para se levantar. À primeira contrariedade? Não! À mera hipótese de haver uma contrariedade. Isto está muito para lá do modelo - que manifestamente não é o que temos visto em prática, sejam honestos. Está na mente dos deprimidos. Oh, quem me dera um erro. Para corrigir a seguir. Não o vi. Tudo certo. Tudo nada.

A questão que se coloca nesta altura é, para mim, simples: Poderá o Comandante levantar do chão as suas tropas desfeitas? Poderá fazer delas um Batalhão temível em vez de um bando de esfarrapados em retirada? Eu acho que não. Vá, eu repito: NÃO!

(Pausa para gargalhadas e dedos apontados ao tasqueiro. Pois metam-nos no cu enquanto se riem. Ora foda-se, hein?! Apontar é feio. Só por isso...)

Mantenho inteira a minha opinião sobre Julen Lopetegui, em todos os aspetos e mais o de ser um belo treinador de futebol. Mas não. É que não é a mim que ele treina. E os que ele treina, já não acreditam. Foi o que eu vi ontem no Dragão. E contra isso, batatas. Porta da rua, serventia da casa. 

É claro que existem uns quatro milhões e meio de razões para JL não se demitir. Nem lhe cabe fazê-lo. Desde que continue a defender o Clube como até hoje - na verdade até podia ser menos um bocadinho! -  nada a dizer. Quem mostra a porta é o dono da casa. Na Tasca, pelo menos, é.

...

Mas isto tudo foi ontem. E ontem foi há tanto tempo que eu já tenho saudades de a ouvir falar, para lá do b'dia maquinal, do tenstudonamochila automático, do beijo por instinto. É assim que meço o tempo e é por esta medida que ontem foi há demasiado tempo. É amanhã que me importa. E hoje, ainda mais.

Portantospá, isto de saber o que está mal é como o erro: O inicio da Esperança. Quanto a mim, estamos perante três caminhos, três:

1. O Presidente despede o treinador e arranja um interino da vida, para fazer meia época. Só se percebe esta escolha se já tivermos técnico para a próxima. Estando a quatro pontos de ser Campeão, tinha que ser um interino jeitoso. Ou estaríamos a atirar a toalha ao chão. E teria o Presidente que lidar com a hipótese de passar de um interino da vida a O Interino Campeão. Era preciso mandá-lo dar uma curva a seguir...

2. O Presidente despede o treinador e anuncia um novo técnico para os próximos quatro anos e meio. Ou seja, o que falta desta época e mais o próximo mandato. Para além de assumir que se vai recandidatar, escolhe o treinador que quer que vá consigo até ao último dia de Presidência. Também pode contratar só por um ano e meio, deixando mais de metade do mandato livre para arranjar outro. Credo, fico sempre com medo desta hipótese. Não sei pá, parece-me mais Cristã...

3. O Presidente, ao contrário da equipa, acha que é mesmo com Lopetegui que lá vamos. Então, tem que - já! Ontem! Depressa! - fazer o favor de dar a cara pelo homem. Para fora e, mais que tudo, para dentro. Estamos em janeiro, bela altura para limpar balneários e passar mensagens.

É curioso reparar qual é o elemento transversal a todas estas hipóteses. E sim, podem estar erradas. O que será uma fantástica oportunidade para fazer bem. Amanhã. O que não pode acontecer é estar tudo certo, tudo bem, e isso ser nada. Insuficiente.

Com a Tasca conta o FCP qualquer que seja o caminho trilhado - ufa, ganda sorte, hein FCP? O Interino será o maior da rua dele e, na minha opinião, a rua dele é todo um Mundo. O novo treinador de projeto então, nem se fala. Até me parece que brilha, visto daqui. Se for Lopetegui na mesma, tranquilo. Eu sempre acreditei, sempre puxei por ele, porque haveria de ficar triste? A equipa sim, creio que ficaria. Que não acredita mais e puxa ainda menos. Sorry mate, no can do...

...

Ainda vamos a tempo, está claro. É tocar a reunir, com um caminho marcado nas cabeçorras de toda a gente e ala arriba. Ainda vamos a tempo, enquanto for tempo. São só 4 pontos.

- Enforcado, Silva?

- É, tem que ser.

- Nem pedimos letras hoje, está bem? - Triste.

- É, pode ser. - Ainda mais triste.

- A palavra seria B_E  B_E... - Interrompe-o um grito da porta:

- Y! Jugo hasta el final!

- Pumbas, antes assim. Não gosto de ganhar por falta de comparência. Ops, o gajo acertou, Silva!

- Então não pode corrigir. Game Over. Pintxo?



...

Soundtrack to yesterday: Trapped under ice.

31 comentários:

  1. *suspiro*

    Nada de nada, é o que se ouve. The Sound Of Silence... Mas não me peçam para Enjoy The Silence....

    Abraçom

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    1. Nop, desta vez, por atos ou palavras, o silêncio tem que ser quebrado. Ou não... :(
      Abraço.

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  2. Sem maldade e muito menos revanchismo, permitam-me um conselho honesto: releiam-se. O que escreveram desde Munique /Luz até há umas semanas atrás. E façam o favor de tirar um conclusão.

    E já agora caro Silva, como é que ainda consegue escrever que gosta de Lopetegui treinador? O que raio é que ele fez de jeito na sua carreira - Let alone no Porto- para o merecer?

    Quanto aos caminhos, o meu é conhecido. Já fiz a minha declaração de intenções.

    Abraço portista

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    1. Oh Lápis, primeira coisinha: Se achar que há maldade, não publico. Simples. O revanchismo nestas coisas da bola, com a devida moderação e elevada educação, não me dói assim tanto. O plural é que ja é inadequado, naturalmente. Por aqui só escreve um e é sempre o mesmo. No máximo, posso reler-ME. E vá que tenho uma dose grande de certeza que esse "há umas semanas atrás" não se aplica. Que conclusão quer que tire? Ajude lá, pois que estou certo que tem a resposta para a sua pergunta. Aliás, nunca fazemos perguntas sem ter uma resposta...
      Segunda coisinha: Não tem de facto que ver com a carreira. Ganhou umas coisas nas seleções, diz que ganhou, mas nem sei ao certo quantas, nem quais. Mas gosto do futebol que tenta implementar. E não, não é o que temos jogado. Esta é uma discussão perdida. Para mim, está claro. Porque acaba de me ler a dizer que perdeu as suas tropas. Aí está uma qualidade demasiado importante. Erro meu. Bela oportunidade.
      Última coisinha: Se bem me lembro, o seu caminho é manter o treinador que você apelida de incompetente e burro (assim mesmo, com estas letras) até ao fim. Oh well, dá-me igual, que eu sou pelo FCP e acabo de expressar em que condições me parece que esse caminho é possivel. Mas que não consigo perceber que raio de intenção é a sua, lá isso não. Ver a casa a arder? Para que arda quem?
      Abraço. Portista. Com maiúsculas, homem! :)

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    2. Como o meu comentário é o anterior, vou presumir que o plural é para mim.

      Meu caro Lápis, aprecio a sua coerência - sem maldade ou revanchismo. No entanto eu digo o que sinto a cada dado momento. Pode entrar em contradição directa. É o que sinto.

      Estou, afinal, a falar de futebol e enquanto adepto. Ao contrário do que vi em comentários no seu blog hoje, não sou pago por SAD nenhuma, não tenho nenhuma igreja nem nada - sou apenas adepto incondicional, com direito às minhas preferências , por muito palermas que pareçam aos outros.

      Insisto, é um clube de futebol. Que eu adoro, mas sobre o qual não tenho que ter "pensamento". A conclusão que eu tiro é que, umas vezes gosto, outras detesto, mas só deixo de acreditar quando me provam ser quase impossível. Quando, no meu entender, passa do provável só ao possível.

      Se outros chegam a essa conclusão antes, parabéns para eles. Eu prefiro acreditar e desiludir-me do que estar sempre na retranca.

      Abraço Azul e Branco.

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    3. Silva, percebo que se irrite pelo meu plural mas tenho a certeza que percebeu que o objectivo era incluir quem me "sobreescreveu" - Vassalo e a rainha que amargou - uma vez que não tenho oportunidade de trocar impressões directamente com nenhum deles. O primeiro porque resolveu que não era digno da sua receita e a segunda porque apenas comenta o que os outros escrevem. Ainda assim percebo que não goste e por isso me desculpo.

      Não vou tirar nenhuma conclusão por ninguém que não seja eu, obviamente. E por muito que escreva, continuo sem perceber como continua a gostar do treinador, ao contrário daquilo que reconhece de que ele não foi capaz.

      Sobre o meu caminho, não se lembra bem. O post chama-se Declaração de intenções, pela extensão não o vou repetir aqui.

      Por último, é mesmo com maiúscula ou é coisa nossa?

      Abraço

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    4. Jorge Vassalo

      Tem todo o direito de ter ou não opiniões que mudem ou não. Nada tenho a dizer sobre isso.

      O que me parece errada é a sua postura, aparentemente alicerçada numa convicção inabalável, que o leva a excluir quem como eu não alinha pelo seu raciocínio. E que depois se esfumam. Foi nesse contexto que sugeri que se relesse, quem sabe o ajudasse a ter uma postura mais democrática de futuro. Começando agora mesmo, ao não levar a mal está sugestão.

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    5. Jorge

      Esqueci-me de uma coisa.

      O que outros comentam no meu blogue não é da minha responsabilidade nem o facto de os permitir me vincula às suas posições. Lá está, sou pela democracia, desde que haja respeito.

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    6. Eu não levo a mal sugestão nenhuma. Não gostei da atitude que você tinha - aliás bem secundada pelos comentários anónimos que insultam as pessoas e lhes chamam nomes parvos, que você aprova - de dizer que quem não percebesse a sua perspectiva, não percebia nada disto.

      Aliás, se for a ver o meu blog, há muita gente com quem não concordo, que lá comenta. O que eu não permito é epípetos de "ovelhas chonés", "contorcionistas", "zelotas" e coisa que o valha.

      Se entender isso, é bem vindo.

      Abraço Azul e Branco.

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    7. Lápis,
      Não me irritei. Tenho a certeza que perceberam ambos o que pretendi com a clarificação. Uma vez que a Tasca é minha, permito-me meter a colher. Avisem se acharem que estou a mais na conversa. A privacidade da freguesia é ponto de honra da casa. No entretanto, acho ótimo que encontrem por cá o espaço de inclusão que vos permite esclarecerem-se. Deixe-me dizer-lhe, desde já, que tenho a certeza de que nenhum dos comentários que aqui deixou seriam "vetados" no Universal. Respondidos, certamente.
      Já a referência à Reine, penso que seja, havemos de convir que é um bocado estapafúrdia. Não só não há neste post nenhum comentário da referida, como não fica bem o trocadilho com o nick.
      Isto dito, cada trata da sua casa como entender. Nada contra. Está é a minha forma. E lá está, nem sempre os comentários no Porto Com Amor primam pelo maior respeito. Alguma vezes roçam mesmo o ataque pessoal.
      No fim do dia, creio que não teremos a ilusão da unanimidade. Até porque se tivéssemos, isto tudo seria um mero exercício narcisista. Behold me, the bearer of indisputable truth.
      Já lhe disse a vez que o seu "contraponto" é bem-vindo. O verbo está no presente e posso conjuga-lo no futuro. Será.
      A maiúscula em Portistas é uma coisa nossa, de Portistas. Pela gramática, era "portista". Cá pra mim a gramática é sulista, elitista e lampiona!

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    8. Agora bola :)
      Ás vezes via o Barcelona de guardiola jogar e irritava-me. Torcia contra. Porque parecia que jogavam sozinhos. O adversário existia muito pouco. E pensava: só me irrita porque não é o FCP. Os vislumbres disso que o Porto me deu, foram com Lopetegui. É disso que gosto. Já reconheci que a incapacidade que lhe deteto neste momento é demasiado importante para ser secundária. É uma contradição. Gosto do treinador, mas creio que mas condições de hoje não é o timoneiro que a equipa precisa. Ou quer. Não consigo explicar melhor...
      Abraço

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    9. O comentário da tal reine foi no tasca TV, como outros antes desse. Mas de novo dou-lhe razão, "se querem andar à porrada, vão lá para fora" :-)

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    10. NOTA: o comentário do Jorge Vassalo, das 21.26, foi aprovado depois da minha resposta das 21.28.

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    11. De preferência não andem à porrada, que é estúpido. Mas se vão andar, deixem-me vender bilhetes antes :)
      A sério, não andem...

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  3. A bestial besta que domina o nosso futebol nos últimos 2 anos e meio, foi a maior das bestas antes disso, já depois de ter sido bestial!
    E agora, até os criadores da bestial besta, o acusam de derrotas vergonhosas e de ter ganho de forma "titubeante"!
    Qualquer dia até dizem que se não fosse o #colinho...

    O futebol é isto!
    Permite, em algum momento, a todos terem razão!

    A nossa equipa está mal!
    Atingiu um estado de alma lastimoso e não está a mostrar capacidade para sair dele!
    Não há como negar!
    E isso pode passar pela saída do treinador.
    É o que normalmente acontece... Tem as suas culpas, como é óbvio, mas está longe de ser o maior culpado, como a maioria aponta.
    Alguns desde o 1º dia! Uns autênticos visionários, temos de reconhecer.

    Para mim a maior mancha de culpa é dos responsáveis máximos que andam calados há uma série de anos e permitem que a equipa seja empurrada para o fundo sem nada fazer!
    E como se não bastasse, ainda vendem grande parte dos titulares...
    Estão de parabéns!
    Eles e todos os que trabalharam afincadamente para sugar a energia da equipa e treinador!
    É certo que ainda não ganharam, mas levam uma larga vantagem!

    Sim, eu acredito e gosto muito do essencial da ideia de jogo de Lopetegui.
    Obviamente que não é o que temos visto, porque o que temos visto é um bando de "novos craques" sem confiança nenhuma, com medo de errar e a errar até meter nojo...

    Abraço

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    1. O Carrela vem à Tasca, onde é sempre bem-vindo e será sempre melhor tratado, há tempo suficiente para saber que aqui não se procuram culpados. Mas diz-se o que se sente. O que hoje aponto ao treinador é, do meu ponto de vista, irrecuperavel: a perda da equipa. Na resposta anterior já reconheci que isso é uma qualidade determinante. Foi o que vi e o que senti, numa noite em que tudo o resto estava perfeito. Do público, embora pouco, ao estado da relva. Se ficar tudo igual, é natural que obtenhamos os mesmos resultados. Pelo que algo tem que mudar. Mesmo que seja na continuidade.
      De resto, eu não sei quem tem mais culpa ou menos culpa, nem o discuto. Olhe, o Carrela não tem de certeza. Nem os Portistas que não gostam de JL. Nem eu.
      Ainda é tempo. Mas depressa.
      Abraço.

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    2. Foi só isso... um desabafo...

      abraço

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    3. Desabafe, homem! Está no sitio certo. Tinto? ;)
      Abraço.

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  4. eu já tinha dito há uns dias na universal tasca do jorge que percebo nao perceber nada disto.
    há pra mim, desde sábado inclusive, um sentimento aqui muito semelhante ao de 2004/05 (quando todas as equipas perderam menos uma) e 2013/14 pra mim: estar a ver o jogo e nao acreditar. e nao é o treinador que joga, mas...
    nem com o jesualdo cheguei a sentir isso, muito menos na época do túnel, em que fizemos uma ponta final com hulk e sapu absolutamente espantosa. tal como no ano passado, sabia-se que o mal estava feito, mas íamos á procura, porra. olhava-se pra baixo pra beijar o símbolo, mais nada.

    antes deste jogo pensei: e se se admitisse que nao temos puto de hipótese contra o borussia e passássemos só a jogar prá dobradinha?
    - mas ontem nao foi por excesso de jogos. nao foi por falta de objectivo. era ganhar ou ganhar. e nao quisemos. ora quem quer arranja maneira, quem nao quer...
    terá sido ontem que se perderam os jogadores? ou numa tarde fria de quarta-feira em dezembro? talvez nunca saibamos.

    chicotadas... a historia repete-se com todas as equipas: umas vezes o chicote dá pra ganhar logo e perder pontos depois, noutras comeca-se logo a empastelar desde o início e vai-se crescendo. seja como for, os outros estao a pedalar bem.

    pra piorar tudo, ninguém nos elege como inimigos, nao é? estao ali em fraterna intifada de segunda circular e a gente nao aproveitamos...

    nao entro na discussao das possibilidades porque olha, nao percebo nada disto.

    hoje era só um carioca de limao duplo por favor, com um chocolatinho. ainda tens a 'J' da última sexta? nao quero o jornal pra nada...

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    1. Michael,
      primeiro as coisas importantes: acabou-se o limão. Pode ser bagaço? A J sai ao Domingo e há aí um velhote que a leva pra casa à segunda. Pode ser a Biografia da Ana Malhoa?
      Depois o resto: não sei onde se perderam os jogadores. Pode até ter sido nos treinos, na comunicação social, no silêncio de um treinador sozinho, na descomunhão de um estádio esquizofrénico, wherever. Como tu, não percebo o suficiente para saber. Mas vi. Eles queriam, mas não acreditavam... E nenhum de nós pode fazer o que quer que seja. É uma pena. Digo eu.
      Abraço.
      PS. Os objetivos descolaram do pipo, porque a história da Zubaida, escrita há meses, passou a ser mais pertinente. Ou urgente. Mas estão cá. E ainda não estão (todos) perdidos.

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    2. pode ser qualquer coisa com poucas letras...
      eh pá porra, qu'isto arranha (como dizia a Zubaida), bagaceira mai martelada!
      no fundo, nisto do querer e do crer, e a troca de apontador no pipo só mostra que estamos com o mesmo estado de espírito em relacao ao que sobra.
      é só a "most important unimportant thing in the world", é verdade, mas é ainda demasiado cedo para só pensar em amanhas que cantam... prontes, mais duas linhas de conversa e comeco a especular nos teus pontos!

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    3. Se os amanhas não cantam, cantamos nós amanhã! E especula prai, homem. Que quem especula seus ontens espanta. Ou assim...

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  5. Também gosto da ideia de futebol que estava inerente à contratação de Julen. Mas, na minha opinião, desde a derrota em casa com o Kiev, os jogadores desapareceram, esfumaram-se. E o treinador não tem sido capaz de "arrebitá-los". Apesar de não nos ter dado ópera, a equipa tinha a bola, não permitia que os adversários criassem perigo. Culpa do treinador? Também, mas não só. Será que todos os jogadores foram de encontro aos seus pedidos, para determinado modelo de jogo? Ou contratou-se para agradar a catálogos e seus donos e atendendo apenas a mais-valias futuras? E se a opção for recambiar o treinador quem vem? E então a filosofia de jogo que se quis implementar e que pelos vistos é transversal à formação, como é exemplo a equipa B, vai ser deitada ao lixo? e se não for o caso, com novo treinador a equipa A jogará de uma forma e as equipas da formação de outra?
    Ou projecto significava apenas o treinador? E despachando-o acaba o projecto?

    Abraço, P. Torres.

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    1. É verdade. E eu gostava daquela posse e praticamente 0 oportunidades para os outros. Mas não é isso que temos visto. Ora, sendo o treinador o mesmo, só pode mesmo ter "perdido" a equipa. E isso é, sempre, culpa dele. Os motivos pelos quais aconteceu é que podem não ser exclusivamente da responsabilidade de JL. Mas não terei como saber.
      As suas perguntas são muitissimo pertinentes. Sobretudo porque é um regalo ver os B jogar. Não me apetece nada que mudem. E sim, o modelo é o de Lopetegui. Quer dizer, o que ele perfilha. Ou se escolhe, em mudando, alguém na mesma linha, ou o projeto termina e faz-se reset. Porque creio que o projeto está sustentado no treinador. Daí o "poder" que lhe foi conferido. Wait and see, é o que podemos fazer.
      E é um gosto vê-lo por cá. Abraço.

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  6. neste momento a pessoa mais infeliz do mundo tem nome: Lopetegui!
    Se for verdade que o homem vai embora, apenas quero dizer que lhe agradeço o esforço por tornar este FC PORTO ainda maior. Não conseguiu? Antes de si dezenas de outros tambem fracassaram...
    Le roi est mort... Vive le roi!!!

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  7. Dass! Mas tu kejber que ainda fico com remorsos? Não foi por minha causa não? :)

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  8. De um ateu para muitos crentes:
    Deixem os mortos enterrarem os mortos....

    De um ateu para os (falsos) crentes:
    FORÇA RUI BARROS!!!!

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  9. Onde Lopetegui perdeu os jogadores?
    Parafraseando Marcelo, ainda bem que faz essa pergunta.
    Eu que também não percebo nada disto, acho que foi em Aveiro com o Tondela, onde fomos salvos pelo "espanhol " Casillas! Foi aí que os jogadores se aperceberam que com aquele Comandante, nem com bagaço, nem com danoninhos, lá íamos.
    Como bem diz, é tocar a reunir, ainda vamos a tempo.
    Abraço Portista

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    1. Vamos sim senhor. Há tanto Porto pela frente. E para amanhã já temos o melhor treinador do Mundo com menos de 1 metro e 70! Bora lá!
      Abraço.

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